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COLUNISTAS / Letras em movimento

A Serra da Mantiqueira no Globo Rural

19/11/2015

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Já faz um tempinho, mas vale registrar a participação de dois representantes da Academia de Letras de Lorena no programa Globo Rural: Conceição Molinaro e Diego Amaro (também presidente do IEV – Instituto de Estudos Valeparaibanos).

A reportagem fala sobre a história cultural da região Serra da Mantiqueira. Conceição Molinaro, escritora consagrada, também fala sobre Monteiro Lobato.

Para quem não assistiu à reportagem do Globo Rural, vale dar uma espiada. Segue o link: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/10/serra-da-mantiqueira-tem-um-territorio-rico-em-recursos-naturais-e-cultura.html

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Sobre a Serra da Mantiqueira

A Serra da Mantiqueira é uma cadeia montanhosa que se estende por três estados do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A serra tem uma formação geológica que compreende um maciço rochoso que possui grande área de terras altas, entre mil e quase três mil metros de altitude, ao longo das divisas dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Na Serra da Mantiqueira, existem diversas unidades de conservação, como a área de proteção ambiental Serra da Mantiqueira, dividida entre os três estados; o Parque Nacional do Itatiaia, dividido entre Minas e Rio; e os Parques Estaduais Serra do Brigadeiro e Serra do Papagaio (Minas) e Campos do Jordão (São Paulo).

Dez por cento da serra localiza-se em terras fluminenses; trinta por cento no estado de São Paulo e os demais 60% estão localizados no estado de Minas Gerais, que possui a sua maior porção – provém da região onde está o município de Barbacena e de lá inclina-se para o sudoeste, até se encontrar com as fronteiras com o Rio de Janeiro e, logo após, com São Paulo, onde torna-se uma fronteira natural com o estado de Minas Gerais, até as mediações finais de Joanópolis (São Paulo) e Extrema (Minas Gerais) e, por fim, esta termina na cidade de Bragança Paulista.

A capital mais próxima da Serra da Mantiqueira é São Paulo, justamente por estar a 90 quilômetros da primeira cidade situada na Serra da Mantiqueira, Bragança Paulista. A segunda é Belo Horizonte, que está situada a 170 quilômetros da primeira cidade onde a Serra da Mantiqueira está situada (Barbacena); e a terceira é o Rio de Janeiro, que se localiza a 198 quilômetros do mais próximo povoado na Serra da Mantiqueira, Visconde de Mauá, distrito do Município de Resende.

Localização e extensão:

O maciço da Serra da Mantiqueira possui aproximadamente 500 km de extensão e se inicia próximo à cidade paulista de Bragança Paulista e segue para o leste, delineando as divisas dos três estados brasileiros até a região do Parque Nacional do Itatiaia, onde adentra Minas Gerais, até a cidade de Barbacena. A partir daí, uma continuação pode ser considerada, pois a mesma desvia para o norte até a Serra do Brigadeiro, no leste de Minas Gerais, chegando a aproximar-se do Parque Nacional do Caparaó.

Seu ponto culminante é a Pedra da Mina, com 2.798m na divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo; e seu ponto de transposição mais baixa é a Garganta do Embaú, por onde passaram os bandeirantes durante suas incursões ao interior de Minas Gerais.

Altitudes:

A região da Serra da Mantiqueira tem altitudes média de 1200 a 2800 metros. A serra é popular pela prática de alpinismo por ter picos elevados, e o rally.

Picos mais altos da Mantiqueira:

Pedra da Mina: 2.798,39 metros
Pico das Agulhas Negras: 2.792,66 metros
Morro do Couto: 2.680 metros
Pedra do Sino de Itatiaia: 2.670 metros
Pico dos Três Estados: 2.666 metros
Pedra do Altar: 2.665 metros
Pico do Maromba: 2.619 metros
Morro do Massena: 2.609 metros
Pedra Furada: 2.589 metros
Pico das Prateleiras: 2.548 metros
Pico Dois Irmãos: 2.500 metros
Pico dos Marins: 2.420,7 metros
Pico Cabeça do Leão: 2.408 metros
Alto Campim Amarelo: 2.352 metros
Pico do Itaguaré: 2.308 metros
Pedra do Picu: 2.151 metros
Pico do Selado: 2.080 metros
Pedra de São Domingos: 2.050 metros
Pedra do Campestre: 2050 metros
Pedra Partida: 2.046 metros
Pico do Itapeva: 2.030 metros
Pedra do Baú: 1.950 metros

Localidades mais elevadas da Mantiqueira:

Campos do Jordão: 1.650 metros
Monte Verde: 1.555,5 metros
Morangal: 1.515 metros
Senador Amaral: 1.505 metros
Bom Repouso: 1.360 metros
Gonçalves: 1.350 metros
Virgínia: 1.290 metros
Marmelópolis 1.277 metros
Maria da Fé: 1.258 metros
Bom Jardim de Minas: 1.250 metros
Munhoz: 1.235 metros
Bocaina de Minas: 1.210 metros
Bueno Brandão: 1.204 metros
Delfim Moreira: 1.200 metros
Andradas: 1.200 metros
Visconde de Mauá 1.200 metros
Poços de Caldas: 1.198 metros
Barbacena: 1.164 metros
Liberdade: 1.152 metros
Ipuiuna: 1.150 metros
Alagoa: 1.132 metros
Toledo: 1.128 metros
Pedra Bela: 1.120 metros
Santa Rita de Caldas: 1.095 metros
Carvalhos: 1.092 metros
Santo Antônio do Pinhal: 1.080 metros
Conceição das Pedras: 1.050 metros
Arantina: 1.050 metros
Tocos do Moji: 1.027 metros
Cristina: 1.025 metros
Camanducaia: 1.015 metros
Cruzília: 1.010 metros
Wenceslau Braz: 1.005 metros
São Vicente de Minas: 1.000 metros
Sapucai Mirim: 950 metros

Clima:

Devido à altitude, o inverno na Serra da Mantiqueira tem temperaturas baixas, com a ocorrência da névoa no começo da manhã e geada frequentes, dando à paisagem a aparência das regiões de clima frio. É comum os termômetro registrarem temperaturas chegando perto de 0°C ou menos, sendo que a menor temperatura registrada numa cidade da serra foi de -7,3°C, em Campos do Jordão – SP , em 1º de junho de 1979.

Nos picos mais elevados da serra, o frio pode ser mais intenso e as temperaturas podem ser negativas. Há registros de precipitações de neve em picos.

Fontes:
http://www.serradamantiqueira.com/p/serra-da-mantiqueira.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Mantiqueira

COLUNISTAS / Academia de Letras

A Academia de Letras de Lorena foi fundada em 21 de março de 2009 e a posse dos membros ocorreu em 16 de agosto daquele ano, data que é comemorada como seu aniversário. Possui como patrono Euclydes da Cunha, por ter vivido em Lorena e aqui iniciado a educação de seus filhos e corrigido os originais de sua obra maior, “Os Sertões”. São 30 acadêmicos distribuídos em cadeiras que possuem, cada uma, um patrono ou patronesse. Realiza reuniões mensais abertas ao público, trazendo sempre uma apresentação cultural para completar a reunião literária. Nessas reuniões, o público é convidado a declamar e a ler poemas e outras obras de sua autoria ou de outros autores.
Foi declarada de Utilidade Pública Municipal pela Lei Ordinária 3.599, de 23/5/2013.

 


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