Mais uma Páscoa se aproxima de nós, e, com a Páscoa, se achega uma Promessa: a Ressurreição de Jesus Cristo. Que a Páscoa chegará, isso é certeza: Deus nunca deixa de caminhar até o nosso encontro, assim como o relógio da vida não faz pausas. Mas a pergunta que realmente importa é: nós estamos caminhando até o encontro do Ressuscitado?
As mulheres correm para o sepulcro de Jesus e começam a procurá-lo ali dentro. Então dois anjos lhes advertem: “Por que procurais entre os mortos Aquele que vive?” (Lc 24,5). O Senhor está lá fora: fora das sombras das nossas dificuldades, das nossas tristezas e mágoas, dos nossos medos. Insistimos em procurar o Senhor nas Trevas do interior do sepulcro. Mas essa Páscoa precisa ser diferente.
Existe um monge, chamado Anselmo Grün, que diz que todo ano faz uma experiência única na noite da Vigília da Páscoa. Ele escreve: “preciso fazer entrar a luz do Círio pascal em meu coração, qualquer que seja o meu sentimento no momento. A cada ano, percebo que grilhões se soltam, e eu do sepulcro de decepção e endurecimento me levanto para uma nova vida”.
Numa bonita novela (novela é um conto, uma narrativa) contada no recém lançado filme Ressurreição (2016), disseram que os soldados romanos encontraram Maria Madalena, uma das mulheres que haviam ido ao sepulcro. Os soldados estavam perseguindo os cristãos. Eles a cercaram e ameaçaram, queriam saber onde estavam os outros discípulos. Disseram: “diga-nos onde eles estão e te deixaremos livre”. Mas Madalena, transformada pela sua experiência de encontro com o Ressuscitado, respondeu: “Eu já sou livre”. Ela percebeu uma nova verdade sobre si.
O encontro com o Ressuscitado liberta-nos e nos faz homens e mulheres novos, transfigurados! Qual situação em minha casa, comunidade ou emprego poderia ser diferente se eu olhasse com novo olhar!?Ressurreição é isso: é deixar o novo nascer em nós, e fazermo-nos novos e amadurecidos diante das velhas situações. Rubem Alves explica a ressurreição assim: “a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro”. Como diz Goethe: “morre e transforma-te”!
Feliz e Santa Páscoa a vocês, leitores do Portal O Lorenense!
Rafael Beck Ferreira
Roseli Maria Martins D’Elboux, em seu magnífico artigo “Uma promenade nos trópicos: os barões do café sob as palmeiras-imperiais, entre o Rio de Janeiro e São Paulo”, discute a “transformação […]
Lorena é uma cidade que, após a decadência da agricultura cafeeira e da inexpressiva produção de leite em termos da macrorregião onde se encontra, deixou de ser inteiramente rural sem […]
Em comemoração à Semana da Pátria, envio o artigo a seguir para reflexão sobre o país verde-amarelo em que vivemos e sua significação. Em uma escola paulista, numa classe de […]
Seria apenas mais um dia “normal” naquele hospital, não fosse por aquela mãe… O alarme do celular toca. 6h da manhã de um dia frio e cinzento. Manhãs de São […]
Certo dia, uma criança perguntou à sua mãe: – Mãe, é Deus que nos dá o pão de cada dia? – Sim, meu anjo – respondeu a mãe. – E […]
Faço questão de agradecer a homenagem que recebi da Maria Clara Aquino, no dia 17 de julho, no Portal de Notícias “O Lorenense”. Já comecei a ficar emocionada quando li […]
“A mestra, a melhor de todas. Corre por toda a cidade sua fama de exigência e, acima de tudo, do seu capricho e competência. Quem conhece, não esquece nunca mais… […]
Por Maria Clara Vieira* Quase todas as vezes que volto para o Rio/Niterói, volto com o coração apertado. É verdade que nunca me arrependi de viver aqui. Gosto das praias, […]
Por José Alfredo Evangelista Companheiro das letras, Que encerras fonte do saber. No universo do sumário, Ofereces a gama do conhecer. Suporte da literatura! Da vida, és o alvorecer! Na […]
Por José Alfredo Evangelista Santuário de guerreiros, Que no combate se engaja, Congregando brasileiros, Na honra jamais se ultraja! Caserna de sinergia; Escola de convivência; Camaradagem e energia, Militares por […]