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COLUNISTAS / O saber acontece

Azul

14/08/2017

A palestra “Tendências em Iluminação e Efeitos da Luz Azul” foi ministrada pelo pesquisador Daniel den Engelsen, que não domina o português, mas constrói bem as frases para uma apresentação limpa e compreensível. Uma novidade promovida pelo Centro Infantil Boldrini. A Dra. Silvia Brandalise, responsável pelo Centro e pelo Hospital que trata de doenças hematológicas infantis – leucemia dentre elas –, falou sobre a importância de avaliar tudo que pode ser possível na atividade terapêutica, mas deixou claro que metodologias devem ser provadas, experimentadas, testadas. Não se pode simplesmente acreditar, quando é o conhecimento que se constitui a base do sucesso, ainda mais quando se lida com pacientes com câncer ou mais vulneráveis, como as crianças.

Fica registrado o grupo que se associa para buscar respostas tecnológicas, a Associação Brasileira de Informática (ABINFO), como o responsável pela palestra. Falarei com os membros dessa associação para saber no que posso contribuir com o pouco de conhecimento em química que acumulei ao longo dos anos. E aprender, que é a tarefa mais sublime de nossa existência.

Luzes são ondas eletromagnéticas e até Euclydes da Cunha lidou poeticamente com elas, uma vez que seus primeiros registros em cadernetas juvenis se chamavam “Ondas”. A palestra mostrou particularidades de evidências de estímulos e desestímulos que a luz azul pode ter sobre o metabolismo humano. Mesmo doenças podem ser assim despertadas. Careço de mais aprofundamento para ter uma opinião balizada sobre o assunto, mas deturpei o inglês para plasmar a frase “blue is the clue for easy disease”, querendo pensar no azul como uma pista, uma dica, para o distúrbio aparentemente fácil de se determinar.

Sensores luminosos estão ficando mais baratos e disponíveis e devem ser utilizados nos procedimentos médicos e em dispositivos para se ter informações sobre componentes fisiológicos (sangue, secreções) de forma mais rápida.

COLUNISTAS / Adilson Gonçalves

Pesquisador científico, formado em Química pela Unicamp. Foi professor na EEL-USP, em Lorena, por 20 anos, e atua na pesquisa de biocombustíveis e conversão de biomassa vegetal. Presidiu o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena por dois mandatos e é membro fundador da Academia de Letras de Lorena, tendo sido seu presidente por quatro anos.


priadi@uol.com.br

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