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“Quero ser a prefeita das pessoas”, afirma a pré-candidata Marietta Bartelega

12/03/2020

Por José Aurélio Pereira e Grazi Staut

Única mulher entre os pré-candidatos, a empresária e atual vice-prefeita Marietta Bartelega, 52 anos, é conhecida na cidade por seu empreendedorismo e pelo engajamento em projetos sociais. Marietta, que também é presidente do Fundo Social de Solidariedade de Lorena, recebeu O Lorenense no Parque Ecológico do Mondesir. Falou sobre todos os temas propostos e respondeu à sabatina de maneira bastante solícita. Reiterou o desejo de continuar a administração de Fábio Marcondes, imprimindo uma marca bem peculiar: ser a prefeita das pessoas.

“É hora de olhar para as pessoas, que serão a prioridade no meu mandato”, afirmou. “Precisamos dar dignidade ao munícipe, com emprego, geração de renda e cuidando daqueles em vulnerabilidade. Vou trazer empregos pra Lorena, custe o que custar. Este é o meu norte, este é o meu direcionamento”.

Ao lado do atual secretário de Segurança Pública de Lorena, Maj Carlos Lescura, o pré-candidato a vice-prefeito em sua chapa, Marietta citou a necessidade de buscar investimentos para a cidade e, além de trazer empregos, capacitar profissionalmente a população, em um município que seja cada vez mais seguro. Confira, a seguir, a conversa na íntegra:

O Lorenense – Até 2019, havia toda a expectativa de que você seria a sucessora natural de Fábio Marcondes (prefeito). Porém, no ano passado, você chegou a anunciar publicamente que havia desistido do pleito e, então, o prefeito foi em busca de outras alternativas. Chegou ao nome de Carlos Lescura, secretário de Segurança. No entanto, recentemente, você se colocou novamente à disposição, afirmando ser pré-candidata. Como foi este processo de mudança de opinião? Por que você desistiu em 2019 e depois afirmou que seria candidata em 2020?

Marietta  Bartelega – A gente tem que estar preparada para fazer alguma coisa, pra que essa coisa saia bem feita. E a política é muito séria, demanda muita responsabilidade. Você precisa ter tempo para se dedicar, para que esse projeto dê certo. Então, eu consegui organizar a minha vida profissional com apoio da minha família… o meu marido, com quem tenho um casamento de 32 anos e 2 filhos… eles me apoiaram inteiramente. Com a vida profissional organizada, o apoio familiar e com o apelo de muitos amigos, de pessoas que encontro no supermercado – porque sou dona de casa também, pessoas do dia a dia que me diziam: “Vai, nós precisamos de você, de um olhar feminino! Você precisa estar à frente”… Comecei a refletir muito sobre tudo isso e falei: “Não… agora é a minha hora”. Senti no fundo do meu coração que agora é a minha hora.

E partindo desse princípio, eu fui conversar com o Fábio, que é o prefeito da cidade; e eu me sinto numa subordinação, porque ele é o prefeito e eu sou a vice-prefeita. E nós temos uma parceria de 3 anos de trabalho na administração, juntos. E conversando com ele, falei: “Fábio, sinto que é minha hora, estou com a minha vida profissional resolvida, tenho apoio familiar e o apelo de muitas pessoas… E me sinto preparada, e esse é o ponto principal de tudo. Eu me sinto preparada!

Ao longo desses anos que estou na Prefeitura, não vou dizer pra vocês que eu conheci tudo, porque isso é impossível, mas eu tenho um bom conhecimento do que é o serviço público. E é uma coisa muito complexa, sabe?! Então, eu já chego sabendo como funciona o serviço público.

A minha formação é bacharel em Direito. E a vida inteira eu trabalhei com administração. Sou empresária praticamente desde os 18 anos; perdi meu pai com 16 anos e a minha mãe com 18. Eu e a minha irmã e eu peitamos a vida… E sou empresária desde os 18 anos, trabalho desde os 18 anos com isso e me sinto preparada para estar à frente de uma Prefeitura hoje. Então, a questão é essa: a gente tem que ter responsabilidade, tem que saber a hora da gente, se a gente pode se dedicar e, é claro, com Deus na frente. Tudo isso veio compartilhando para que eu chegasse nessa decisão.

O Lorenense – Podemos dizer que o projeto “ser prefeita” só havia sido engavetado, por conta das suas atividades profissionais, que precisava ser reorganizada… e agora esse projeto foi retomado.

 Marietta – Podemos dizer que sim. Porque é inegável: venho de uma família de políticos. Meu pai foi político durante 20 anos; minha mãe, uma lutadora pelas causas de Lorena… E lutadora com uma paixão por Lorena! E eu cresci vendo tudo isso. Sabe aquele sistema de política, com políticas públicas, projetos… o meu pai era um cara visionário, tanto que foi deputado durante 20 anos… A minha mãe, uma pessoa que sempre lutou pelo povo de Lorena. Então, quando a gente nasce numa família assim, e ainda Deus vai colocando as coisas certas na vida… Em 2012, eu tive uma possibilidade, mas não quis. Em 2016, aceitei o convite do Fábio, fui para o serviço público, conheci, participei da administração… O Fábio me deu todo esse espaço nesses quatros anos. Então, pode-se dizer que era um projeto que estava engavetado, mas com um detalhe: nunca uma atitude irresponsável. Ao contrário, foi muito pensada, nos mínimos detalhes, como eu faria com a minha vida profissional… porque tem os dois lados: tenho a minha responsabilidade lá e a responsabilidade com o projeto de Lorena. Então, pode-se dizer que sim…

E assim: o meu coração é lorenense… Eu amo Lorena! Eu nasci aqui. Quando eu falo que via a mulher lutando, era lutando mesmo, levando cesta básica… porque naquela época, 30 anos atrás, era tudo muito mais difícil do que é hoje. A minha mãe colocando gente e levando pro hospital em São Paulo, porque era tudo muito mais complicado.

Então, é uma paixão! Eu aprendi, herdei isso da minha mãe, vendo essa dedicação pela cidade. Eu falei: “Olha, estou com 52 anos, filhos criados, já tenho netos, um casamento estável, uma situação estável, que Deus me ajudou muito sempre”… Então, era a hora! Era a hora, com tudo organizado, e quero frisar isso: sempre com muita responsabilidade. Não foi um rompante de uma vice-prefeita que quis ser candidata à prefeita. Foi tudo muito pensado e equacionado… e estamos aí na luta. Então, pode-se dizer sim, que era um projeto de uma vida inteira guardado na gaveta, e que agora a gente veio e colocou pra estar vivendo isso.

O Lorenense – Ouviu-se nos bastidores da política lorenense que o time do Fábio (Marcondes) se dividiu com o lançamento da sua pré-candidatura. Mas o que se vê aqui é a sintonia entre uma pré-candidata à prefeita e um pré-candidato a vice-prefeito. Houve, em algum momento, algum tipo de rompimento, falta de sintonia ou divisão do time?

 Marietta – Não, nunca houve nenhum rompimento. É claro que cada um tem sua opinião. E assim… tenho a dizer que, por conta dessa organização de vida profissional, eu demorei um pouco para tomar essa linha. Mas nunca houve um rompimento. O Fábio é um parceiro ao longo destes anos. E eu tenho aqui, que agradecer ao Lescura, por conta de que, quando eu anunciei pro Fábio: “eu não vou mais”, ele precisava lançar um sucessor. Tinha que ter um sucessor, porque a gente não pode deixar este trabalho todo, feito ao longo desses 7 anos, ir por água abaixo. Tinha que ter uma pessoa com experiência à frente; e ele foi com o Major Lescura. O Lescura tinha outro projeto de vida, mas quando o Fábio pediu para ele, ele se dispôs.

E quando eu tomei essa decisão, eu fui atrás do Lescura e fiz questão de deixar tudo muito claro: “Lescura, em hipótese alguma, eu tentei puxar o tapete. É que eu sinto que agora é minha hora, eu estou à frente, tenho experiência. É a minha hora”.

E o Lescura, com toda hombridade, entendeu e aceitou ser meu vice. Foi decisão de time, não uma vaidade. E a gente está se dando muito bem, viu?! Porque você precisa ter sintonia com a pessoa. E eu estou muito bem com o Lescura, porque nós temos os mesmos valores, as mesmas ideias e um projeto para o bem do povo de Lorena. Então, quando isso acontece, é porque a gente tem uma sintonia.

E eu vou te dizer: na hora, foi um susto pra todo mundo. Mas depois, conversando todo mundo, em grupo… porque política não se faz sozinho, o Lescura cedeu e sou muito agradecida a ele, respeito muito a posição dele e a atitude que ele tomou. E agora, estamos juntos neste novo projeto pra cidade de Lorena.

 O Lorenense – Neste processo de “vai e vem”…

 Marietta – Essa é uma questão que se precisa tomar muito cuidado ao falar, porque não é processo de “vai e vem”, porque eu nunca fui e nunca voltei.

 O Lorenense – Tá… mas existe alguma possibilidade de um eventual mandato seu ser interrompido por alguma decisão? Você garante que cumprirá um eventual mandato até o fim?

 Marietta – Não sei o que você quer dizer por “garantir”, porque eu posso sair daqui e morrer ali, né?! Então, eu devo ser mais velha que você, devo ter um pouco mais de experiência… E te digo que, nessa vida, temos que tomar muito cuidado com duas palavras: “sempre” e “nunca”. Eu estou disposta. Organizei a minha vida, tenho o apoio da família e o apelo da população. Estou pronta, tenho experiência para ser a prefeita de Lorena e estou lançando a minha pré-candidatura. Agora, a gente não garante nada. Se você quer dizer alguma coisa no sentido desse “vai e vem”… “vai que eu tenha um rompante e volte atrás”, isso não faz parte do meu perfil. Porque a gente só volta atrás quando a gente vai. E eu nunca fui. Então não tem volta atrás. A questão é essa.

 O Lorenense – O nepotismo é uma prática muito comum na política brasileira. Rola uma discussão do imoral e do ilegal. Como você enxerga essa questão?

 Marietta – Tem uma história da Lu Fradique, na época lançada no jornal – e eu nunca me esqueço disso, dizendo assim: “Pode ser ilegal, mas é moral”. As duas coisas andam juntas: a ilegalidade – o ilícito – com a imoralidade. Então, como você consegue organizar isso? A lei existe para todos e tem que ser seguida. E eu vou te dizer o seguinte: quando surge a questão do ilegal e do moral, é porque tem alguma coisa que não está bacana, que não está casando. Então, a gente tem que ir atrás e tentar casar estes dois pra ser uma coisa legal. É isso que eu acho. E já te digo de antemão: eu sou bacharel em Direito e eu gosto de seguir as leis. Até porque o imoral é sempre muito feio. Isso vai dos valores das pessoas. Nesses 52 anos de vida, procuro seguir os ensinamentos divinos e andar dentro da lei. Graças a Deus, hoje, sou uma pessoa que não tenho rabo nenhum para ser pisado. Sou empresária desde os meus 18 anos e a minha vida inteira é licita. A minha e do meu marido. Não temos problema nenhum e é esse o norte de vida que a gente tem. Vou transferir isso para a minha administração. Se eleita for, é isso que eu vou levar para dentro da Prefeitura.

O Lorenense – Agora, vamos falar de problemas estruturais. As chuvas continuam assustando quando aparecem em volume elevado. Existe algo a ser feito?

 Marietta – Em relação à chuva, só se eu for conversar com Deus, porque é ele quem manda a chuva, não tem jeito (risos). Agora, em relação às enchentes, Lorena é um pouco complicada, porque é uma cidade muito plana. Mas o Fábio, ao longo destes sete anos, sempre foi muito empenhado em resolver as enchentes, que é uma situação muito complicada que enfrentamos em Lorena. Nós estamos fazendo obras até hoje. Nome de rua não adianta que, de cabeça, eu não sei. Mas temos, por exemplo, o Bairro da Cruz hoje. São projetos e o Fábio vem fazendo isso desde o início, porque ele é o prefeito das obras. É claro que 100%, a gente não consegue, porque Lorena tem esse problema crônico do Mandi, no Bairro da Cruz, no final da Vila Nunes… Temos casas abaixo do nível do rio. É um problema muito sério que vamos ter ao longo dos 4 anos de mandato, caso eleita. Mas sempre com objetivo da qualidade de vida das pessoas, porque essa questão das enchentes é desumana.

Aproveitando o gancho, quando eu falo que o Fábio é o prefeito das obras, é porque ao longo desses 7 anos, ele se empenhou muito nisso, tomou muito cuidado. Está aqui esse Parque (Mondesir, local da entrevista), lindo e maravilhoso. A nossa Praça é da família. A gente tem o CSU, o Parque Águas do Barão e as obras para combater as enchentes, que ele faz há 7 anos.

Teremos aí uma audiência pública em relação ao asfalto da Peixoto, estamos desenvolvendo o Centro de Eventos na Dutra… Então, as grandes obras, acredito que tenham sido feitas. Caso eleita, vamos ter que continuar fazendo a manutenção, isso não acaba nunca. E numa cidade de 90 mil habitantes, nós temos problemas sérios. Mas agora é hora de olhar para as pessoas. São as pessoas que terão prioridade no meu mandato. Porque as grandes coisas já foram feitas. Então, é a pessoa que nós vamos priorizar. E que significa “as pessoas”?

O Lorenense – Você está falando de um eventual mandato ligado às pessoas e essa era uma das perguntas que havíamos formulado. Porque o nome “Marietta Bartelega” sempre esteve ligado ao serviço social, principalmente pelas suas atividades. Tem muita gente que fala que a vice-prefeita ou vice-prefeito são figuras de enfeite. Mas você é atuante. E sua identidade sempre esteve ligada ao serviço social e à profissionalização. E temos também um pré-candidato a vice-prefeito ligado à segurança. E as duas coisas estão interligadas. Gostaríamos de ouvir a sua opinião a respeito disso e também a opinião do Maj Lescura.

Marietta – Quando a gente fala de um mandato direcionado à pessoa, primeiro de tudo, precisamos dar dignidade à pessoa. E isso vem com emprego. Porque emprego é igual à dignidade, que é igual à geração de renda, que é igual à diminuição do serviço do SUS, que é igual à diminuição do serviço social, de ter que acudir as pessoas em situação de extrema vulnerabilidade. Tudo vem da geração de empregos, que também está muito ligada à segurança. Porque quando a gente fala de gerar empregos, nós pensamos em trazer empresas.

O Brasil, graças a Deus, está saindo de uma situação muito séria. Os empresários estão começando a investir de novo no Brasil, estão acreditando no País. E nós, enquanto Lorena, estamos acompanhando esse desenvolvimento. Porque nós estamos com a casa em ordem. Hoje, nós somos uma cidade viável em relação à economia, estamos conseguindo diminuir os índices de criminalidade. Nós temos os problemas estruturais, que estão sendo solucionados na medida do possível. Somos uma cidade que tem credibilidade para uma empresa. Porque quando uma empresa escolhe uma cidade, ela olha para tudo isso. Hoje, nós temos Shopping…

Somos uma cidade que não deve nenhum precatório… Isso não existe em lugar nenhum!  Temos superávit, o Tribunal de Contas vem tranquilo para Lorena. Foi criado um órgão dentro da Prefeitura que se chama controle interno de concursados, que cuida só disso. Estamos fazendo a prevenção pra não deixar acontecer irregularidades. Isso é muito importante! Então, nós temos hoje uma cidade com credibilidade. Lorena não atrasa pagamento, Lorena paga as contas em dia… E já vou te dizer de antemão que já estamos recebendo telefonemas. Meu marido é muito bem relacionado em São Paulo e eu também. E as pessoas perguntam se é verdade que Lorena está legal, que está viável… Empresas grandes, com muitas vagas de trabalho, interessadas na nossa cidade. Isso é sinal de que dois serviços estão sendo feitos de bom tamanho: o serviço do Fábio, de ter reestruturado uma cidade que, infelizmente, estava com muitos problemas; e a credibilidade que eu tenho. Porque eu não vou ficar esperando as empresas baterem aqui. Eu vou enfiar a bolsa debaixo do braço e vou pra São Paulo, vou pra embaixada, pra consulados, pra Investe SP, vou nos deputados… E acrescento mais uma coisa: Lorena tem grandes leis pra trazer empresas pra cá. Temos leis de doação…

O Lorenense – Você sai de Lorena pra buscar empresas e deixa o vice…

 Marietta – Sim, esse já é um acordo nosso. Quando eu não estiver, é o Lescura quem vai estar aí. Por isso a confiança nele… Mas essa história de trazer empresas pra cá, é séria! Porque nós vamos trazer empregos pra Lorena, custe o que custar! Este o meu norte, este é o meu direcionamento nesse projeto político.

Só mais uma coisa: com tudo isso, a gente tem que olhar que Lorena, hoje, além de ser uma cidade de credibilidade e viável economicamente, tem a discussão das políticas públicas, uma coisa que outras cidades não têm. Não sei se vocês sabem, mas a Zeila (Pozzatti, secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social), esteve em Goiânia, apresentando um trabalho de Lorena, da nossa Secretaria. Isso é muito importante! As políticas públicas são amparadas pelos conselhos. Quase todos os segmentos têm conselhos de credibilidade, que discutem políticas públicas. Esse também é um trabalho muito bacana que o Fábio conseguiu organizar e, com isso, nós estarmos juntos com a população. Porque são eles quem têm que trazer pra nós as suas necessidades. Não somos nós quem decidimos; quem sabe do que precisa é o morador daquela região. E tudo isso vem de políticas públicas, da discussão a respeito daquilo que é melhor para a população.

E outra coisa: ao longo dos meus 52 anos, graças a Deus, aprendi a ouvir. Então, teremos um governo bem aberto, transparente. Eu e o Lescura compactuamos das mesmas ideias e valores, queremos fazer uma coisa leve. Eu não tenho nenhum inimigo – nem de política e nem de vida. E o Lescura também não. Nós queremos fazer uma coisa que está impossível hoje em Lorena. Eu até falei na entrevista que dei pra Metropolitana… É uma coisa pesada, mas é verdade: o ouvido do lorenense está virando penico, de tanta besteira, de tanta briga… Ninguém aguenta mais isso! Precisamos estar juntos, os 2 poderes: Executivo e Legislativo! Para o bem da população de Lorena, porque quem perde com tudo isso é o povo, principalmente aqueles em vulnerabilidade. Não precisamos ser amiguinhos de todo mundo, mas precisamos estar em sintonia, para que a administração funcione, com um interesse: a qualidade de vida do povo lorenense. Para as coisas fluírem… Porque quando há brigas, amarguras, não vai. A gente precisa estar de coração aberto, com disponibilidade para que as coisas aconteçam.

E pra passar a palavra ao Lescura, digo sem arrogância nenhuma e de coração: eu não quero nada da política de Lorena! Status, poder… eu convivo muito com isso. Então, isso, pra mim, não quer dizer nada, é rotineiro. Eu quero me doar pra cidade de Lorena, quero mostrar os meus conhecimentos, esse amor que eu tenho pela cidade, que eu aprendi com a minha mãe e que eu vejo, ao longo desses últimos 4 anos, que Lorena precisa… Lorena precisa de um olhar mais direcionado às pessoas. E quando você fala que o meu trabalho é mais direcionado para o social, é um social com muita responsabilidade, porque também não é assistencialismo. Você tem que dar o limão pra pessoa fazer a limonada. Então é isso…

Major Carlos Lescura – Eu queria iniciar a minha fala esclarecendo que nunca houve essa divisão no grupo. Eu defino essa situação com uma palavra chamada resiliência. Foi algo que aconteceu, e pelo contrário, fortaleceu ainda mais o grupo. A gente sabia que a candidata natural da administração seria a Marietta. E como já conversamos anteriormente aqui, por razões que ela precisava resolver ainda, eles precisavam de um nome e acabou surgindo o meu. E até me surpreendeu, pela forma como a própria população me acolheu. E com a vinda dela, fiquei muito contente, porque o grupo se reuniu, passei a conhecer melhor a Marietta e nós decidimos o que é melhor não para mim ou para ela, e sim o que é melhor para Lorena.

Convivendo com ela, descobrimos que temos muita coisa em comum. Nós temos os mesmos valores, enraizados por nossas famílias, mas com uma diferença: eu sou palmeirense e ela, corinthiana (risos). Sabemos que será um ano de muita batalha, mas estamos preparados para isso. Assim como ela, também sou bacharel em Direito e bacharel em Políticas Públicas de Segurança. Muitas vezes, me questionaram sobre experiência. Experiência eu tenho um pouco, porque a própria Polícia, em 30 anos, me ofereceu a possibilidade de trabalhar em vários setores. Conhecimentos que acabei trazendo pra minha vida. Por exemplo, sou formado, pela Secretaria da Fazenda, como pregoeiro oficial eletrônico. Então, trabalhei muito tempo em Finanças na Polícia. Conheço de Finanças, trabalhei no RH e fui comandante durante muitos anos… Sempre tive a preocupação, até mesmo para ter equilíbrio na minha vida profissional, de estar voltado para a pessoa humana. Não vou falar muito aqui, até porque não quero que usem isso para me atacar, mas já me envolvi em vários projetos sociais, inclusive um de inclusão para pessoas com deficiência, que lançamos recentemente, é um sucesso. Eu e a minha família sempre nos envolvemos em projetos assim.

Então, eu e a Marietta temos este propósito, do envolvimento com a pessoa humana. Depois dos últimos 7 anos, quem mora aqui sabe: o que era Lorena e o que é hoje. Falo com propriedade porque acompanhei de perto esse processo de transformação na Prefeitura. Eu vi o que o Fábio teve que fazer, com pulso firme, seriedade e transparência, pra trazer Lorena ao patamar em que está hoje. O nosso envolvimento é para dar continuidade a este trabalho, a essa seriedade, porque não queremos que Lorena volte a ser o que era.

Fala-se tanto em geração de emprego, mas por que as empresas não vinham antes pra Lorena? Porque a cidade não tinha credibilidade nem estrutura. Então, a gente tem muita coisa pra ser colocada em prática. O nosso plano de governo vai ser moderno. Tome-se como base a própria Secretaria de Segurança, que eu assumi com a proposta de trazer algo diferente para obter resultados diferentes. Eu tenho municiado a imprensa local e da região com essas informações. Eu tenho ido a outras cidades pra falar um pouco sobre segurança, porque Lorena vive sim um momento histórico em relação à segurança. Mas por que isso acontece? Porque a cidade hoje tem saúde financeira e, assim, a gente consegue investir mais. E o retorno volta justamente para o maior patrimônio do município, que é o cidadão. E é nele que a gente quer chegar… É interessante fazer um viaduto, uma passarela? Sim, mas será que alguém vai morar embaixo desse viaduto? É na pessoa que a gente quer chegar.

O Lorenense – Lescura no Cidadania, com um histórico de segurança; e Marietta no DEM, com uma postura de grande administradora. Hoje em dia, ser de direita moderada ou extrema é moda e o liberalismo econômico também é muito aclamado. Vocês sentem uma sintonia da chapa de vocês com o contexto nacional? Tem a ver com o momento em que Lorena e o Brasil estão inseridos? Existe uma expectativa de identificação com o conservadorismo do eleitorado lorenense que, em sua maioria (72%), votou no atual presidente? É uma leitura correta?

 Maj Lescura – Acho que é sim uma leitura correta, porque há esse tempero, do social misturado com a área de segurança. E o próprio funcionário da Prefeitura se sente valorizado hoje. Porque ele é fiscalizado e cumpre com a sua obrigação. Ele não quer estar jogado, abandonado… Ele quer que seja verificado que ele cumpriu sua meta. Em contrapartida, o seu salário está sempre em dia. Então, essa pegada do pulso firme é um conceito nosso. Eu e a Marietta temos esse padrão. A Prefeitura vive isso hoje. É um contrapeso que já está dando certo.

 Marietta E só uma coisinha: a moda de Lorena vai ser a da honestidade e transparência com pulso firme. É o que o Lescura falou: o funcionário é cobrado, mas ele tem os seus vencimentos em dia, a contrapartida ok. Então é assim… a gente não pode ser bonzinho. A gente tem que trabalhar dentro da lei, com as coisas certas. Esse é o princípio do que vai ser a moda de Lorena.

 O Lorenense – Falando de honestidade, lembramos da oportunidade dada aos partidos de centro-esquerda, que não foi aproveitada. Todavia, as siglas de centro-direita também têm um passado obscuro. O DEM é o antigo PFL, cuja figura exponencial era Antonio Carlos Magalhães, que nos remete a uma era de coronelismo, da qual os eleitores também querem distância. Você, Marietta, teme ser associada a figuras políticas impopulares?

 Marietta Todos os partidos têm os bons e os ruins, os populares e os impopulares, os corruptos e os honestos. Tomei a decisão de ir para o DEM a convite do nosso vice-governador Rodrigo Garcia, junto com a família dos Leite – que hoje tem um vereador, que é o pai, um deputado federal e um deputado estadual; e o convite do nosso próprio vereador da cidade, Beto Pereira. Partindo desse contexto, temos que ir um pouco mais além… sem contar as coisas chatas, olhando só pras coisas boas, o DEM está com o vice-governador do Estado de SP. Nós tivemos aqui um problema recente e, por exemplo, o Governo do Estado está deixando Lorena na mão porque não está cumprindo muito do que foi convencionado, do que foi contratado. Então, qual é o intuito de tudo isso? É trabalhar diretamente com o vice-governador, com um olhar mais direcionado pra cidade. Resolver as coisas que ficaram pra trás, pra serem liberadas. É muito importante e a intenção é essa.

O Lorenense – Em relação à zona rural, qual você acha que é o bairro que precisa de mais atenção?

 Marietta – Temos o Santa Lucrécia… lá no sertão, o Pinhal Novo. Mas a zona rural sempre é complicada. Em épocas de chuvas, é por Deus… Graças a Deus, existe o Nelson (secretário de Serviços Municipais da cidade), que consegue, com pouco, socorrer tudo. Com as chuvas, precisamos estar sempre arrumando as estradas. Mas também temos uma ideia legal sobre as muitas hortas e plantações existentes, porque a nossa zona rural é muito vasta. Então nós queremos direcionar essas colheitas para a população de Lorena, para que elas sejam absorvidas mais diretamente, com escoamento mais fácil. Temos um posto de saúde lá muito bom e muito bem assessorado. Enquanto presidente do Fundo Social de Solidariedade, a gente consegue levar muita profissionalização para lá, com cursos de capacitação. A Prefeitura também tem um convênio com o Sindicato Rural, para palestras. A gente tem escolas como a Belarmina, que é maravilhosa. Estou sempre em contato com eles lá, porque eu também tenho esse meu lado meio ‘agro’, rural.

O Lorenense – Falando sobre monitoramento da zona rural, parece que o Maj Lescura pediu 2 drones para serem utilizados lá, certo?

 Maj LescuraEra o que eu ia falar… Lorena tem mais de 400 km de estrada rural. É muito extensa. Fica quase inviável fazer um patrulhamento, mas a gente precisa conhecer essas pessoas. Então, mudei um pouco o foco desse patrulhamento rural e vamos iniciar, em breve. Estou aguardando a chegada do drone, para nossas equipes irem à área rural e não rodar os 400 km, mas conhecer as pessoas que moram naquela área. Conhecer o fazendeiro, a dona Maria que tem uma chácara… e conhecer os problemas relacionados à área de segurança. E eventualmente, nos locais onde a viatura não chega, nós vamos fazer o patrulhamento com o drone. E isso vai trazer mais segurança.

O Lorenense – O dono de chácara é sempre vulnerável…

 Maj Lescura Sim. Há até dificuldade de acionamento da Policia Militar ou da própria Guarda Municipal. A gente quer saber quem ele é e facilitar essa comunicação dele conosco. E levar ideias e ferramentas para melhorar a segurança na área rural. O drone vai ser algo que vamos implantar em breve. Nossos guardas já estão se preparando, sendo instruídos para este trabalho, para que possamos ir conhecer as pessoas, conhecer as demandas, quais são os problemas e evitar, por exemplo, furtos de gados.

O Lorenense – A integração das polícias, nesse sentido, tende a se aperfeiçoar?

 Maj Lescura – A integração das polícias vem acontecendo automaticamente e a tendência é melhorar ainda mais, porque com a implantação do COI (Centro de Operações Integradas) agora, tenho certeza que haverá uma aproximação maior. Teremos policiais militares dentro do COI, com a Atividade Delegada trabalhando também no monitoramento, trocando informações com outras cidades… A nossa ideia é crescer e fazer esse convênio com Guaratinguetá, com Taubaté, com São José dos Campos, pra poder melhorar ainda mais a segurança em Lorena. Então, nosso plano pra zona rural é esse. Tenho tido contato com o Sindicato Rural, tenho conversado com eles, pra entender qual é a problemática, para atuarmos de forma mais otimizada com nossos recursos, que não são muitos, mas que possamos dar um apoio pra eles. E ainda temos o projeto Câmera Cidadã, pra poder vincular as câmeras particulares de quem está conectado à internet na nossa Secretaria. Vamos levar isso pra zona rural também.

Marietta – Só fazendo uma observação: essa coisa de roubo de gado e furto de casas não é um problema localizado nosso. Está generalizado em toda a zona rural. Isso acontece em todos os lugares, não somente em Lorena, por conta dessa deficiência que o Lescura já conseguiu identificar e, se Deus quiser, vamos poder dar mais assistência para eles lá.

O Lorenense – Lorena é referência no atendimento médico, inclusive de gente de outros municípios. Mas a nossa cidade acaba pagando um preço alto por isso. Como a pré-candidata Marietta enxerga isso?

 Marietta – A Marietta vai brigar muito (risos). Essa é uma coisa que o Fábio sempre fala: estamos dando assistência para o Vale Histórico todo. Lorena é referência. Na Nova Dutra, se acontece um acidente, eles trazem e colocam na nossa porta. Aí, quando a situação é muito complicada, temos que pegar a nossa ambulância, que custa caro, pra levar esse paciente pra Taubaté ou pra São José. E isso não está certo! Se a gente está recebendo essas pessoas dos municípios vizinhos e não estamos recebendo o benefício para atendê-las, a gente tem que ir lá e explicar que não tem condições…

Exemplo: a UTI neonatal de Guará teve uma contaminação e foi fechada por um prazo. Aí ficou Lorena, com os 16 leitos que temos, e Pindamonhangaba, pra atender a região inteira. Não estava suportando! Está certo que a contaminação foi uma situação esporádica, pontual, mas não está dando.

E é o que o Fábio fala: eles recebem a verba… Ao invés de colocarem nas cidades, o que fazem? Compram ambulâncias. Pra quê? Pra trazer pra nós aqui… Então, não está tendo condições. Não estamos conseguindo acolher como deveríamos, primeiro, o povo de Lorena, a nossa população. E não estamos acolhendo nada bem: nem as pessoas de fora, nem as nossas, porque o sistema está sobrecarregado e não estamos dando conta.

Temos que ir lá no governador e cobrar: precisamos resolver isso! A gente já sabe qual é o problema. Já está identificado. Não é possível continuar assim. Precisamos de mais recursos! A verba que está sendo enviada para essas cidades, tem que mandar pra cá, porque somos nós quem estamos acolhendo! Tudo bem, podemos continuar recebendo essas pessoas do Vale Histórico, mas temos que ter verba suficiente pra isso.

O Lorenense – Em relação à cultura, como que você pretende valorizar a cultura lorenense?

 Marietta – Hoje, a cultura está indo bem… Temos aí um secretário “sacudido”, mas que precisava de mais verbas pra poder desenvolver o seu trabalho (risos). Mas acho que a solução acaba sendo integrar uma coisa na outra: educação, esporte e cultura. Já fizemos muito, mas ainda há muito por fazer. Quando conseguirmos colocar educação, esporte e cultura trabalhando juntos, vamos conseguir melhorar tudo, inclusive a segurança.

O Lorenense – Tem alguma coisa da cultura lorenense que precisa ser resgatada?

 Marietta – Temos sim, que restaurar a Escola Conde, que é estadual. A obra de restauração custa R$ 8 milhões. A Casa da Cultura precisa de um olhar especial. As fanfarras são importantíssimas… como a do Gabriel Prestes. Elas estão adormecidas, nós vamos acordá-las.

O Lorenense – Em relação ao turismo, por que Lorena é esquecida no contexto regional, sendo que temos o Santuário São Benedito, com características peculiares e únicas no mundo?

 Marietta – Somos uma cidade viável para o turismo religioso. Temos hotéis. Mas tá faltando um “q”… Porque é impossível estarmos entre Aparecida, Guará com o Frei Galvão, Cachoeira com a Canção Nova e pulam Lorena. Temos, sim, que entrar neste meio. Temos que oferecer o incentivo de acolhimento. Já que temos o apelo da Basílica Menor de São Benedito, temos que trazer as pessoas pra cá, para conhecer. Recentemente, nós fomos incluídos na rota do CRER, que é um caminho religioso pela Estrada Real. Nós não estávamos. De tanta briga do nosso secretário, Lorena foi incluída. Vamos ter que incentivar, rever a questão dos hotéis, restaurantes… fazer a propaganda e oferecer acolhimento.

Major Carlos Lescura – Veja bem, como é interessante: a gente precisa falar bem da nossa cidade. Porque o lorenense aprendeu a falar mal. Precisamos falar: “Eu amo Lorena! Lorena é nossa!” Precisamos despertar esse sentimento de pertencimento, resgatando a história da nossa cidade. Este trabalho começa nas escolas, falando da nossa rica história dentro da sala de aula. Quem foi Euclides da Cunha? Vamos conhecer o Conde Moreira Lima, as nossas igrejas… E de repente, daqui mesmo, de nossas escolas, sairão os futuros guias, que falarão com propriedade sobre quem somos, o que significa a Casa da Cultura, a história dos barões e toda a nossa riqueza histórica. Voltar a cantar o Hino de Lorena… Lorena é nossa! Precisamos abraçar a nossa história, porque se não fizermos isso, ninguém fará por nós!

Marietta – Sim, existe um resgate que precisa acontecer. No Fundo Social de Solidariedade, por exemplo, nós temos o curso de Artesanato. E elas vão fazer florzinhas e outros desenhos, mas também propusemos colocar o que Lorena tem. E então elas fizeram almofadas de bicicleta, pintaram a Matriz, a bandeira de Lorena… Os trabalhos saíram maravilhosos! Então, é esse resgate. E ainda temos que falar sobre Lorena ser uma cidade universitária…

O Lorenense – Era a nossa próxima pergunta…

 Marietta – Então eu já vou falar (risos)… Nós temos uma cidade universitária pouco explorada. A USP, por exemplo, é uma potência. Recentemente, foi feito um convênio muito legal com a Educação… Eu fui a intermediária, da USP com a Prefeitura. Para o resgate daquela criança desde o primeiro ano, que está sendo alfabetizada… com premiação para os professores, com a nota do Ideb. É um modelo que funciona e a USP é quem comanda. Uma coisa puxa a outra, envolve estruturação de associações de pais e mestres, pra fiscalizar as gestões – que cai naquilo que já falei antes, da importância de ouvir a população…

Também precisamos caminhar junto com o Unisal, a UniFatea… Visitei a Etec outro dia, que é um exemplo, com gestão própria, financeira e administrativa. E que está de portas abertas pra oferecer os cursos profissionalizantes que a cidade precisar. Temos também a Serra Dourada chegando com tudo. Um potencial que precisamos explorar, porque o Poder Público não tem braços pra tudo. Temos que ir atrás de quem sabe fazer com responsabilidade.

O Lorenense – Fale um pouco pra gente sobre o seu trabalho no Fundo Social, voltado para a formação das pessoas.

 Marietta – Sim, um trabalho muito gratificante, voluntário, para o qual a gente precisa se doar. Inclusive, já adianto que, se o nosso projeto der certo, já convidei a Reny, esposa do Lescura, pra assumir a presidência do Fundo. E quando eu cheguei ao Fundo Social – não desmerecendo os trabalhos anteriores, porque não é o meu perfil… mas não gostei do que eu vi. Pensei: esse negócio tem que funcionar! A gente gasta dinheiro público, ocupa espaço público… tem que funcionar! E conseguimos abrir 1.000 vagas por ano.

Nós fomos atrás de cursos em São Paulo. Na época, a Lu Alckmin era a presidente do Fundo Social do Estado e eu entregava ofício até onde não era para entregar… Me chamavam a atenção, mas eu consegui trazer o curso de Pedreiro no primeiro ano, depois o curso de Maquiagem… E assim, hoje, nós estamos com 9 cursos, com profissionais capacitados, auxiliando nossos alunos. E as pessoas saem de lá empregadas. Salões de beleza ligam pras nossas professoras, procuram manicures, assistentes de cabeleireiros… É muito legal!

Organizamos as inscrições no Mercadão, pra acolher melhor as pessoas e porque nenhum trabalho funciona se não for organizado. E esse ano, muita gente ficou de fora, porque os nossos cursos estão com credibilidade. As pessoas estão acreditando!

O curso de Pedreiro, por exemplo, precisava de uma repaginada. Esse ano, eles estão fazendo a parte prática na Aacal, que está sob nova administração e precisando de apoio. Resultado de pequena proporção, perto do tamanho de Lorena e do que nossa cidade precisa, mas importante. E o nosso negócio será focar nas pessoas. Eu e o Lescura estamos determinados a melhorar a qualidade de vida do povo lorenense.

 O Lorenense – Lorena completará 233 anos no próximo ano. Caso vocês sejam eleitos, o que esperar ao final do 1º ano da administração Marietta / Lescura?

 Marietta – Esperem muito, tenham grandes expectativas. Quero estar com o povo, participar. E a nossa administração vai ser aberta, para que possamos conhecer os problemas e estarmos presentes. O nosso governo será transparente e com apoio da população, para que consigamos atender realmente os problemas. E um governo direcionado para as pessoas, com geração de emprego e de renda, porque é nisso que eu acredito… para podermos dar uma cara nova pra uma cidade que está preparada.

 Major Carlos Lescura – Ano que vem, se eleitos, esperamos poder estar ombro a ombro com a população, em uma administração participativa, em um gabinete de portas abertas. Atender o povo e conhecer suas necessidades, para podermos chegar com o Poder Público, oferecendo as condições ideais para resolver os problemas. Hoje, a cidade está preparada. A casa foi colocada em ordem. Agora, é hora de atrair incentivos, de trazer empresas, de gerar empregos e fazer a cidade crescer ainda mais, com alegria e as pessoas sentindo-se parte dela.

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