Por José Aurélio Pereira
Há algum tempo, escrevi sobre a existência de abutres da politicagem em Lorena. Gente suja, que gosta de denegrir ou distorcer a imagem de alguém por meio da divulgação de notícias falsas. Uma cidade que almeja crescer e se desenvolver precisa banir práticas como essas.
Já falei que conheci Lorena à época em que textos apócrifos eram publicados em folhetos e jogados na Praça Arnolfo Azevedo, entre outros locais públicos. Lembro-me do objeto da pauta à ocasião: ataques rasteiros contra o então candidato a deputado estadual Paulo Neme.
Neme não somente conquistou o pleito para a Assembleia Legislativa, como também tornou-se prefeito de Lorena, reeleito para o Paço Municipal quatro anos depois. O autor dos ataques a Neme nunca apareceu.
Naquela época, início dos anos 2000, não se falava em “fake news”. Mas o hábito de difundir inverdades sempre existiu. A mentira é uma característica recorrente, principalmente na classe política, infelizmente.
Nas últimas eleições para a Presidência da República, um dos candidatos falou em velha e nova política. Já outro corrigiu: “não existe velha e nova política, mas bons e maus políticos”.
Há em Lorena cinco pré-candidatos a prefeito. O pré-candidato torna-se candidato quando o TSE homologa o resultado obtido na convenção de cada partido. Nem todos estão registrados ainda.
Sylvinho Ballerini sai pelo PSDB; Flávia Brazuna, pelo PT; Marietta Bartelega, pelo DEM; Beto Múcio concorre pelo PRTB; e Daniel Munduruku vai representar o PC do B no pleito.
Abutres invadiram as redes sociais de Beto Múcio e fizeram com que o perfil dele curtisse pronunciamentos de outros dois concorrentes, um dos quais, inclusive, agradeceu pelo eventual voto de Múcio. Não pegou bem.
Fala-se nesta eleição até em apropriação da proposta de um pelo plano de governo do outro.
Sejamos francos: espera-se que os candidatos mostrem a sua capacidade de governança sem se esconder nos méritos do outro — o que, diga-se de passagem, é feio.
Um município sério precisa de um processo democrático, pautado pelo respeito e lisura, que apresente proposituras firmes e plausíveis, com metas razoáveis, mensuráveis e que possam ser cumpridas.
É necessário se observar a intenção, o método a ser utilizado e o recurso programado, bem como a origem dele. Daí, teremos ideia da relação à proposta e saberemos se a intenção é real ou mero devaneio oportunista de mau político.
Chega deles. A política é fundamental para a população, desde que bem representada por pessoas boas.
Abutres, caiam fora! Vocês não são bem vindos em Lorena, nem em nenhum outro lugar. Simplesmente sumam. É isso.
José Aurélio Pereira é jornalista, professor universitário e mestre em Comunicação. Atua em Lorena como empresário, no setor da Educação.
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