“… A vida continua sendo o que era. O cordão da união não se quebrou. Por que eu estaria fora de teus pensamentos, apenas porque estou fora de tua vista? Não estou longe, somente estou do outro lado do caminho. Já verás, tudo está bem… Redescobrirás meu coração. E nele redescobrirás a ternura mais pura. Seca tuas lágrimas e se me amas, não chores mais”. (Santo Agostinho)
Sendo a alma imortal e nossa existência terrena tão efêmera, como podemos classificar os encontros nesta vida? Prefiro chamá-los de breves momentos da eternidade.
Construímos e desconstruímos a nossa realidade, sempre de acordo com as nossas posturas e sistema de crenças diante das nossas percepções de mundo, traduzidas por respostas emocionais que refletem diretamente nas nossas atitudes e, assim, desvelamos o nosso interior.
Se a primeira impressão é a que fica, eu realmente não sei, mas sempre vi minha amiga, na rua e nas festas, risonha e bem humorada. Quando fui vereador e estreitamos mais a nossa relação de amizade, o sorriso e o bom humor desta grande mulher também era algo marcante e sua postura sempre positiva e alegre diante da vida, mesmo com as dificuldades que todos temos; era a sua característica principal.
Nos desafios da vida é que temos de ter mais coragem; este era outro traço desta guerreira que já conhecia. Porém, foi em seu maior teste que percebi o tamanho da sua força e espiritualidade, sem perder sua essência de mulher: gostava de estar bonita para si mesma e fazia piadas que nos arrancavam gargalhadas, como por causa da minha grande engenhoca, de transformar o cabide de plástico em suporte de soro, para que ela não precisasse ser internada (e cá pra nós, o “suporte” ficou horroroso). Breves momentos também de grande aprendizado para mim; sempre ouvia coisas de imensa sabedoria do tipo: “Não deixe de ter planos, mas viva o presente e permita que o futuro venha até você” ou “Seja o melhor que puder ser e não se preocupe com o juízo dos outros, sempre terá quem fale bem e mal de você; o importante é a sua consciência”. Entre outras falas… Sem dúvida, foi uma grande professora da disciplina chamada vida.
E, assim, minha admiração e respeito só se avolumaram. Percebi que a vida pode e deve ser leve e bela e, principalmente, que o maior presente que você pode se dar e também aos outros é um grande e sincero sorriso.
Muito obrigado, Senhor, por ter feito alguém como Carolina Staut! E a você, minha amiga, obrigado pelas lições de vida e por me permitir de viver com você e seus sorrisos, breves e maravilhosos momentos da nossa eternidade!
Valdemir Vieira, popularmente conhecido como Mafu, é formado em Enfermagem e Obstetrícia pela Unitau, pós-graduado em Terapia Intensiva e mestre em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de Enfermagem da USP, com trabalhos apresentados no Brasil e exterior, além de responsável técnico de Enfermagem do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) – Lorena. Professor convidado nos cursos de pós-graduação da Fatea e outras universidades das cidades vizinhas, palestrante dos assuntos de políticas públicas e motivacionais, Mafu também é formado em Professional and Self Coaching, potencializando as lideranças profissionais em diversas empresas e em áreas distintas. Lorenense nato e ex-vereador, está sempre envolvido e atento aos assuntos da cidade e vem, com a mesma performance de colunista que foi do Jornal Guaypacaré, diretamente para a coluna, de mesmo nome, no Portal “O Lorenense”. Com ele, são “Outros Papos”…
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