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O vínculo que protege

29/10/2014

Muito antes do nascimento e ainda na fase de gestação, tem início a formação do vínculo entre mãe e bebê.

No momento em que o bebê deixa o conforto do útero da mãe, outras possibilidades de vida estão sendo criadas. São muitos estímulos novos, essenciais para a formação psíquica do bebê. 

O vínculo afetivo é de grande importância para o desenvolvimento da criança e sua futura personalidade. Pesquisas apontam que a boa relação da mãe com a criança contribuirá para o desenvolvimento de habilidades em lidar com o stress da vida adulta.

Logo que nascemos iniciamos um relacionamento com a nossa mãe, que é a pessoa mais próxima de nós. A formação desse vínculo se fortalece através dos contatos que se criam entre os dois. No início são basicamente corporais, porém com significados afetivos muito grandes. Nessa fase, o sistema nervoso ainda não completou sua formação. O contato com a mãe vai contribuir para esse processo, pois os estímulos recebidos irão formar as conexões necessárias.
É durante a amamentação que essa ligação se estabelece de forma mais significativa, trazendo ao bebê mais equilíbrio, através da satisfação de suas necessidades. O contato físico, o olfato, o olhar, a voz da mãe, o aconchego, trazem ao bebê a segurança  necessária para seu desenvolvimento sadio. 

Crianças que recebem a atenção adequada enfrentam melhor os momentos de desconforto e apresentam maior capacidade de enfrentamento em situações problemáticas.

Esses vínculos sadios são fundamentais em nossa vida.  Dele vão depender nossos relacionamentos futuros, nossas decisões, nossos valores e regras de conduta. 

Quanto melhores forem essas relações, mais a criança irá absorver as informações e terá referências significativas.
Quando a relação é entre mãe e filha, a figura materna é mais marcante. Ela será o modelo a ser copiado. As mensagens oferecidas pela mãe serão assimiladas de uma forma muito forte e serão caracterizadas por intensas mudanças, podendo ser positivas, mas também negativas.
Muitas filhas têm as mães como modelo. Isso mostra a importância das mensagens que são passadas.

Esse tema, que considero tão delicado, foi escolhido para ser meu primeiro artigo do jornal O Lorenense, porque é o que mais fala sobre o que a Graziela vem vivenciando nesses últimos meses. Essa iniciativa de dar continuidade ao trabalho que a Carolina iniciou mostra a importância desse modelo a ser copiado. A herança deixada foi forte e duradoura.  Foi o ponto de referência para uma nova etapa.

COLUNISTAS / Meg Lorenzo Castilho

Margarida Maria de Lorenzo Castilho Nunes é psicóloga, pós-graduada em Psicopedagogia e Psicomotricidade, professora de pós-graduação de Psicopedagogia, brinquedista (criadora da Brinquedoteca do Clube Comercial de Lorena), especializando-se em Neuropsicologia.  Em sua clínica, realiza atendimento psicológico e psicopedagógico para crianças, adolescentes, adultos e idosos.


meglcnunes@yahoo.com.br

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