Como as cogitações eleitorais já se passaram, vamos cuidar de assuntos que permanecem intocados, como a educação popular. Está ela sendo bem cuidada pelos governos e bem acompanhada pelas famílias? A promoção automática satisfaz o interesse nacional? As escolas públicas estão bem construídas e equipadas? O professorado recebeu boa formação e conta com suficiente controle de rendimento? A entidade mantenedora oferece aos alunos complementação alimentar e assistência de saúde física e mental? Os programas de ensino são atualizados?
Deixo indicados alguns dos problemas que merecem a consideração dos docentes e dos administradores escolares.
Poetas de ontem…
Joaquim de Aquino – 1910 – “Contraste”
Vem a manhã surgindo esplendorosa
Ple na de encantos, cheia de poesia!
Há pelo espaço eflúvios e harmonia.
Por tudo a brisa sopra perfumosa
nas flores brinca a aragem vaporosa
trazendo-nos o amor que inebria!
Trina um tié suave melodia…
pelas campinas flora ri mimosa.
O céu se arqueja imenso, mas sem nuvens,
completamente azul e todo encanto,
digno, mui digno dum pincel de Rubens.
E enquanto a passarada canta festa
minha alma chora em convulsivo pranto,
ante o esplendor da natureza em festa.
Membro da Academia de Letras de Lorena. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Direito, jornalista e sociólogo. Aposentado do Magistério estadual, no qual foi professor, diretor de escola (só no antigo CEEN Arnolfo de Azevedo, atuou durante 15 anos) e supervisor de ensino. No ensino superior, lecionou na Unitau e na antiga Faenquil (hoje EEL-USP), da qual é patrono do Colégio Técnico. Foi secretário de Educação e Cultura, em Lorena.
Manteve, por mais de 20 anos, coluna semanal no Jornal Guaypacaré. Promoveu, durante muitos anos, o concurso de declamação Arnolfo Azevedo e outros certames culturais e cívicos. Foi presidente do Instituto de Estudos Valeparaibanos. Tem 91 anos de idade.
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