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COLUNISTAS / Em poucas palavras

Dr. Arnolfo Azevedo

04/12/2014

Quando faleceu o dr. Arnolfo Azevedo (14/1/1942), Lorena recebeu ilustres homens públicos que lhe prestaram homenagem, como  o deputado Hugo Carneiro, que aqui veio pelo trem noturno e assim se manifestou:
“Ao chegar a Lorena, observei a imensa desolação, a profunda tristeza que envolvia toda a cidade, pela perda de seu maior filho. Os combustores da iluminação pública, todos envoltos em crepe; raros notívagos pelas ruas desertas; um silêncio tumular descia por toda aquela cidade buliçosa e alegre nos dias normais.  Rodeado pela família e por toda a população, o corpo do ínclito cidadão repousava no adro da igreja Matriz.  No dia seguinte, a população inteira, aquela imensa multidão, chorava comigo à beira do seu túmulo”.
A canção do “Arnolfo Azevedo”
Escrevi-a quando diretor dessa escola, na década de 60:
Da Serra da Bocaina à Mantiqueira, 
pelo esplêndido Vale reflorido
faça-se ouvir a voz sempre altaneira
deste nosso Colégio tão querido. 
Nele são as nossas mentes cultivadas
pelo estudo que é fonte do saber, 
são nossas energias temperadas
a pela imensa alegria de viver. 
ESTRIBILHO  
Cheios de fé, no rumo do futuro
levamos entusiasmo juvenil; 
seja o trabalho o mais pesado e duro
venceremos pensando no Brasil 
Lorena tem história de conquistas
que honraremos mantendo acesa a chama
do ideal desta raça de paulistas
em busca de mais glória, de mais fama. 
Inspirados  nos feitos do passado,
refletidos no brilho dos brasões,
teremos o sucesso conquistado,
erguendo nossa Pátria entre as nações. 

COLUNISTAS / Nelson Pesciotta

Membro da Academia de Letras de Lorena. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Direito, jornalista e sociólogo. Aposentado do Magistério estadual, no qual foi professor, diretor de escola (só no antigo CEEN Arnolfo de Azevedo, atuou durante 15 anos) e supervisor de ensino. No ensino superior, lecionou na Unitau e na antiga Faenquil (hoje EEL-USP), da qual é patrono do Colégio Técnico.  Foi secretário de Educação e Cultura, em Lorena.

Manteve, por mais de 20 anos, coluna semanal no Jornal Guaypacaré.  Promoveu, durante muitos anos, o concurso de declamação Arnolfo Azevedo e outros certames culturais e cívicos.  Foi presidente do Instituto de Estudos Valeparaibanos.  Tem 91 anos de idade.


npesciotta@uol.com.br

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