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Clube Comercial de Lorena orgulhosamente apresenta…

10/12/2014
A FARSA DAS SETE MARIQUINHAS
De Caio de Andrade / Para Ariano Suassuna
Apresentação única no dia 17/12, no Teatro Teresa D’Ávila, exclusivo para associados CCL e seus convidados.  Texto escrito especialmente para a Troupe de Teatro do Clube Comercial de Lorena
 
O projeto
 
O universo lúdico e brasileiríssimo de Ariano Suassuna foi o caminho escolhido pelo autor e diretor Caio de Andrade para levar ao palco a primeira montagem da Companhia de Teatro do Clube Comercial de Lorena. Desde agosto de 2014, vinte jovens atores, entre 12 e 17 anos, todos associados, estão se encontrando semanalmente com o dramaturgo para criar o espetáculo que estreia no Teatro Teresa D’Ávila no dia 17 de dezembro, às 20h, em única apresentação. 
A FARSA DAS SETE MARIQUINHAS, que também poderia ter se chamado “Como ser Feliz na Terra de Matusalém em Sete Cenas”, nasceu da leitura e do estudo de textos que o renomado escritor paraibano escreveu para o teatro e que serviu de base para uma série de jogos dramáticos e exercícios de improvisação propostos pelo dramaturgo lorenense a seus alunos, que resultou num texto inédito, divertido e ardiloso, como propõe a obra de Suassuna. 
Visitar a obra universal desse brasileiro, falecido em julho deste ano – que mesmo escrevendo sobre as agruras do sertão nordestino, foi traduzido em inúmeros idiomas, levando as aventuras de suas personagens pitorescas a vários recantos do mundo –, serviu, sem dúvida, para que os jovens aspirantes ao palco descobrissem, logo no início dessa aventura teatral, a força da brasilidade e a paixão inegável que Ariano anunciava pela arte e a cultura popular – mola propulsora de toda sua acessível, festiva e (ao mesmo tempo) sofisticada produção. 
Sinopse
Zé Lino, astucioso palhaço do Circo Tívoli – na verdade um arremedo de circo, pobre e desprovido – está apaixonado por Jovita. Logo que chega à cidade de Matusalém, encontra a moça e por ela se encanta. O encanto é recíproco, mas o amor impossível: Jovita é sobrinha do Coronel mais poderoso da região, pai de sete filhas, as “Sete Mariquinhas”, pois todas têm o nome começando por Maria – Maria Conceição, Maria Piedade, Maria Antônia e assim por diante… E o casamento de Jovita está atrelado ao comprometimento das primas, ou seja, Jovita só se casa depois que as sete filhas mais velhas se casarem. 
Godinho, Vitório e Alceu, os outros palhaços do circo, foram então convocados para ajudar o pobre do Zé Lino a conquistar a sua amada.  Zé Lino pede a eles que se casem com as outras para então pedir a mão de Jovita ao Coronel, mesmo sabendo que a tarefa talvez seja inglória, pois casar a sobrinha com um palhaço de um circo desvalido não deve estar no plano do manda-chuva. Assunta, a bela equilibrista tenta, em vão, ajudar. 
Ao mesmo tempo em que a insólita trama ganha forma, outra história se anuncia: Cândida da Lua, uma das mais temidas cangaceiras do sertão – juntamente com suas asseclas Tulipa e Jandira, está à solta na região. 
Veio procurar por Emília, uma jovem de 15 anos que fora “prometida” para o seu irmão, o tempestuoso e temido Ludovino – mais conhecido como o Leão do Sol, um dos reis do cangaço. Ludovino conhecera Emília ainda criança, aos 12 anos, e por ela se interessou. Disse aos pais da moça que no ano que ela fizesse 15 anos, voltaria para pegá-la e transformá-la em sua esposa. De volta a Taperoá, onde o fatídico encontro acontecera, o cangaceiro não encontrou mais a moça. Os pais teriam morrido e a paradeiro da jovem era, então, desconhecido. Foi quando intimou Cândida, sua irmã, a seguir os rastros da desaparecida. 
Zé Lino, guiado por Janaina, uma esperta habitante de Matusalém, mancomunada com o cangaço, acaba por encontrar Cândida de Lua e promete para a facínora que vai encontrar a tal Emília – custe o que custar –, mas, em troca, a cangaceira obrigaria o Coronel a ceder a mão de Jovita em casamento. O trato foi feito. 
O que Zé Lino não sabia e não podia esperar é que Emília e Jovita fossem a mesma pessoa. 
Enquanto isso, as sete mariquinhas seguem confinadas no Convento da Ajuda – para se protegerem de um possível ataque da trupe de cangaceiras –, sob a guarda da Sóror Clarissa e da enigmática professora de canto Marialva que, na verdade, é adepta dos jagunços. 
A trama segue esse complicado enredo, mas, no fim, tudo se resolve. 
Equipe de criação
Texto e direção: Caio de Andrade
Cenário: Polyana Zappa
Figurino: Karine Andrade
Iluminação: Neil Yago
Som: TuTi MR 
Design Gráfico: Agência MD 
Assessoria de Imprensa: Graziela Staut
Direção de Produção: Caio de Andrade
Realização: Clube Comercial de Lorena
Serviço
Assessoria de Imprensa: Graziela Staut – (12) 99628 1060 / 98811 8763 / 98121 8256
Teatro Teresa D’Ávila: (12) 2124 2897 – Av. Peixoto de Castro, 539 – Lorena – SP.  Site: javascript:nicTemp();
Ingressos
Preço: R$ 20 e R$ 10 (estudantes, acima de 60 anos e professores da rede pública) 
Espetáculo restrito aos associados do Clube Comercial de Lorena e seus convidados.  Os ingressos só podem ser comprados na bilheteria do Teatro mediante apresentação da carteira de associado. 
Mais informações na bilheteria do Teatro Teresa D’Ávila, pelo telefone (12) 2124 2922, de segunda à sexta, das 15h às 19h. 

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