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COLUNISTAS / Cantinho literário

Einstein era medíocre?

04/02/2015

Lendo a biografia de Einstein, debati com uma pergunta: Einstein era medíocre?
Na concepção da sua professora, sim. Ela não reconheceria que o menino Einstein estava a ano-luz dela. Ele era desorganizado em sua bagunça organizada, que só ele entendia em suas buscas e pesquisas.
As pessoas muito certas, perfeitas, autossuficientes olham certo comportamento do outro com olhos de vidro e ouvidos moucos.
Não era possível àquela professora enxergar nele uma genialidade, pois ela era muito certa em seu conceito de vida de ser diferente. Einstein não era medíocre; medíocre era sua professora… e todos os normais que se acham os tais. 
 
Einstein

Além da imaginação fértil, 
ele tinha a sensibilidade à flor da pele.
Vivia mergulhado em seus sonhos absurdos, 
pelos costumeiros devaneios a traduzir as imagens visuais, 
que lhe vinham à mente para abstrata linguagem da matemática, 
no prazer da descoberta científica solitária no mundo.
 
As ciências exatas o hipnotizavam como uma febre,
não desistindo em descobrir que força misteriosa,
era aquela que movia o mecanismo das coisas. 
 
O universo se revelou aos seus olhos, e mais do que nunca,
ele precisava de toda a genialidade do seu raciocínio lógico.
Ele foi se envolvendo com as grandes questões universais,
que instigam a curiosidade dos homens de perguntas geniais:
“Como se dá a escuridão? De que são feitos os raios de sol?
Como seria viajar dentro de um feixe de luz?
Quero saber todos os pensamentos de Deus – o resto são detalhes”.
Seres humanos, vegetais e poeira cósmica, todas dançam 
uma música misteriosa tocada à distância por um músico Invisível. 
Vemos um universo que se estrutura e move maravilhosamente
mediante certas leis, mas mal entendemos essas leis.
As nossas mentes limitadas não conseguem compreender
integralmente a força que move as constelações.
Mas ele haveria de encontrar nas estrelas tudo o que lhe foi
negado na órbita da Terra. E foi assim, tão famoso, 
tão cósmico pelas suas teorias científicas quanto
pelas suas campanhas em defesa da paz, 
que Albert Einstein se despediu da humanidade,
indo morar no Universo, nas primeiras horas da manhã de abril.
Hoje ele é o astronauta maior do Universo.

COLUNISTAS / Regina Rousseau

Membro fundadora da Academia de Letras de Lorena, da qual é atualmente a diretora Cultural, Regina Rousseau é licenciada em Pedagogia, professora, escritora e aprendiz de poeta. Compõe versos simples, melódicos e suaves para si mesma e para seu leitor. Em 1998, editou seu primeiro livro de poesias, “O Canto do Rouxinol”. Escreveu outros romances, ensaios e crônicas, muitos a serem editados. Escreveu no jornal Guaypacaré por 16 anos, uma coluna semanal; atualmente, escreve no jornal “O Lorenense”, no Cantinho Literário.

 


reginarousseau@hotmail.com

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