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COLUNISTAS / Cantinho literário

Amanhecer na estação ferroviária de Lorena

24/02/2015

O trem atravessa a vida dos lorenenses a noite, a madrugada, ao longo do dia. Quando a cancela desce, ele passa longamente sobre nossos olhos.
E a linha do nosso olhar atravessa a distância longa das montanhas. Há sempre um trem na linha das montanhas.
Um contorno move os olhos, que acompanham paralisados o trem atravessando a cidade inteira, rotineira.
A gente imagina mil paisagens com o sangue pulsando na mesma estação: chegadas, abraços, partidas, sorrisos, lágrimas, despedidas…
O amanhecer na estação ferroviária de Lorena é algo que transcende ao sol. É uma transformação no íntimo de cada lorenense que suspira e anseia por algo, que somente o raio de sol traz, a paz.
O céu abre em luz fluorescente, recebendo os raios do sol nascente, perante miríades que cantam e dançam, sob som do apito do trem lorenense.

COLUNISTAS / Regina Rousseau

Membro fundadora da Academia de Letras de Lorena, da qual é atualmente a diretora Cultural, Regina Rousseau é licenciada em Pedagogia, professora, escritora e aprendiz de poeta. Compõe versos simples, melódicos e suaves para si mesma e para seu leitor. Em 1998, editou seu primeiro livro de poesias, “O Canto do Rouxinol”. Escreveu outros romances, ensaios e crônicas, muitos a serem editados. Escreveu no jornal Guaypacaré por 16 anos, uma coluna semanal; atualmente, escreve no jornal “O Lorenense”, no Cantinho Literário.

 


reginarousseau@hotmail.com

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