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COLUNISTAS / Letras em movimento

O término de um período

26/03/2015

Por Adilson Gonçalves
Dois anos atrás, quando de minha recondução à presidência da Academia de Letras de Lorena, afirmei no espaço do Jornal Guaypacaré (ed. 1446, p. C4, 2-8/3/2013) que “a premência pela valorização cultural, notadamente das letras, não nos deixa esperar” e creio ter sido esse princípio que direcionou nossas atividades. Com isso, passamos a nos mostrar, difundir mais as letras e a cultura lorenense.
Escrevi também ser fundamental que a Academia encontrasse seu espaço físico definitivo, o que ainda não foi possível. Cobrei algumas vezes o Poder Executivo Municipal para a efetivação do caráter de utilidade pública da Academia e que ela passasse a integrar a dotação orçamentária, na forma de subsídios para a edição e distribuição gratuita de livros à população. A mais recente dessas indagações foi na apresentação de nossa 5ª coletânea, lançada em agosto de 2014, dando à Prefeitura a oportunidade da surpresa durante a cerimônia de lançamento do livro e de aniversário, o que não ocorreu.
Minha primeira contribuição ao Jornal Guaypacaré havia sido em final de abril de 2009, logo após a criação da Academia, e dava ao texto o título sugestivo de “A responsabilidade pela difusão das letras”. Sim, essa responsabilidade sempre me acompanhou e creio ter feito não o melhor trabalho, mas uma boa atuação de representação da nobre Academia e na condução de suas reuniões, sempre abertas ao público.
Encerrado meu mandato agora em 2015, desejo que o José Ferreira Rocha tenha uma profícua gestão, contando sempre com minha colaboração e atuação, mesmo porque integro a direção, agora como vice-presidente, mesmo cargo que ocupei na gestão do prof. Nelson Pesciotta, nosso grande mentor nessa empreitada.

COLUNISTAS / Academia de Letras

A Academia de Letras de Lorena foi fundada em 21 de março de 2009 e a posse dos membros ocorreu em 16 de agosto daquele ano, data que é comemorada como seu aniversário. Possui como patrono Euclydes da Cunha, por ter vivido em Lorena e aqui iniciado a educação de seus filhos e corrigido os originais de sua obra maior, “Os Sertões”. São 30 acadêmicos distribuídos em cadeiras que possuem, cada uma, um patrono ou patronesse. Realiza reuniões mensais abertas ao público, trazendo sempre uma apresentação cultural para completar a reunião literária. Nessas reuniões, o público é convidado a declamar e a ler poemas e outras obras de sua autoria ou de outros autores.
Foi declarada de Utilidade Pública Municipal pela Lei Ordinária 3.599, de 23/5/2013.

 


rocha108@yahoo.com.br

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