Por Adilson Gonçalves
Dois anos atrás, quando de minha recondução à presidência da Academia de Letras de Lorena, afirmei no espaço do Jornal Guaypacaré (ed. 1446, p. C4, 2-8/3/2013) que “a premência pela valorização cultural, notadamente das letras, não nos deixa esperar” e creio ter sido esse princípio que direcionou nossas atividades. Com isso, passamos a nos mostrar, difundir mais as letras e a cultura lorenense.
Escrevi também ser fundamental que a Academia encontrasse seu espaço físico definitivo, o que ainda não foi possível. Cobrei algumas vezes o Poder Executivo Municipal para a efetivação do caráter de utilidade pública da Academia e que ela passasse a integrar a dotação orçamentária, na forma de subsídios para a edição e distribuição gratuita de livros à população. A mais recente dessas indagações foi na apresentação de nossa 5ª coletânea, lançada em agosto de 2014, dando à Prefeitura a oportunidade da surpresa durante a cerimônia de lançamento do livro e de aniversário, o que não ocorreu.
Minha primeira contribuição ao Jornal Guaypacaré havia sido em final de abril de 2009, logo após a criação da Academia, e dava ao texto o título sugestivo de “A responsabilidade pela difusão das letras”. Sim, essa responsabilidade sempre me acompanhou e creio ter feito não o melhor trabalho, mas uma boa atuação de representação da nobre Academia e na condução de suas reuniões, sempre abertas ao público.
Encerrado meu mandato agora em 2015, desejo que o José Ferreira Rocha tenha uma profícua gestão, contando sempre com minha colaboração e atuação, mesmo porque integro a direção, agora como vice-presidente, mesmo cargo que ocupei na gestão do prof. Nelson Pesciotta, nosso grande mentor nessa empreitada.