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COLUNISTAS / Maria Luiza

Nossas Estradas – Viagem a Juiz de Fora

22/04/2015

Para se chegar a Juiz de Fora (MG), partindo de nossa região, tomamos a Dutra até Volta Redonda e de lá a Lúcio Meira, muito movimentada até Três Rios. De lá tomamos a BR 040. Uma só pista e haja caminhão… 
Não é que a estrada (pelo menos nos estados do Rio e de Minas) de pista única seja mal cuidada. Não é. O que preocupa e assusta é a quantidade de caminhões circulando. Aí, como não tem remédio, pensemos para nos consolar: mas isso é bom sinal. É a produção de um estado, de uma região para outra. É sinal da indústria daqui e a lavoura de lá produzindo, os estados ganhando… E isso é bom. Mas, e se pensarmos no perigo que é para os carros, principalmente, e também para os ônibus? 
O certo seria estradas só para caminhões, que seriam proibidos de viajar nas estradas para os carros e ônibus, os quais também seriam proibidos de viajar junto com os caminhões. E, naturalmente, mais estradas seriam construídas, não só as de rodagem, como também as de ferro, mesmo se fossem somente para cargas, como há muito tempo a Central do Brasil trafega em nossa região. Mais trens para mais cargas e mais segurança para todos.
Mas, quanto às estradas, São Paulo está com tudo, principalmente na região Centro-Oeste. Ótimas estradas com duas pistas bem cuidadas. Já em Minas é diferente. Quase não se vê estradas de pista dupla. E a topografia de morros e mais morros naturalmente concorre para que as estradas não sejam mais adequadas e também com menos buracos.
Chão não falta; nem mão de obra. Se não houver mais corruptos, o dinheiro que eles poriam nos bolsos iria para o que o Brasil, o povo brasileiro, precisa.
É verdade que, acima de tudo, deve haver uma vontade política, bons governantes para dar ao Brasil o que realmente lhe deve ser dado. O Brasil é um país grande e por isso precisa, em primeiro lugar, de boas e seguras estradas.
Mas, voltando a falar da minha viagem, valeu a pena rever Juiz de Fora, a terra de meu falecido esposo e de sua família, após mais de 20 anos. Lá ainda moram três de seus irmãos, uma cunhada, sobrinhos e sobrinhos netos. Gostei de rever meu cunhado Vicente, bem de saúde aos 87 anos, e sua esposa Romilda, na casa dos setenta e parecendo uma jovem ao lado das filhas e dos netos. E os jovens lá estavam fazendo a festa, animando, trazendo o passado de volta e alegrando a todos. Uma das sobrinhas mora em Macaé (RJ) e veio de lá com o esposo. Fui com meus filhos e netos (alguns) e assim os primos se reviram e se divertiram. 
Agradecendo junto com toda a família, peço a Deus que os abençoe e nos permita novos encontros (lá e aqui), felizes como este (lá e aqui)… Assim seja!
Aqui.
  

COLUNISTAS / Maria Luiza Reis

Maria Luiza Reis Pereira Baptista é diretora de escola aposentada, membro da Academia de Letras de Lorena, da qual é sócia fundadora. Membro do IEV (Instituto de Estudos Valeparaibanos) e autora do livro de poemas “Chuva Doce”. Foi colunista do Jornal Guaypacaré durante mais de dez anos, tendo escrito mais de 400 crônicas.

 


baptista@demar.eel.usp.br

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