Até que o adjetivo combina com o substantivo e deveria ser uma bela verdade, porém, infelizmente acho que não é…
Para ser verdade, é preciso muita coisa: muitas e boas escolas e professores vocacionados e motivados. O professor, especialmente o de primeiro grau, deve ser um comunicador, deve falar, dissertar e explicar com expressão, com sentimento, com amor, enfim, mostrando que está realmente e totalmente presente no assunto, na matéria que vai tratar.
Esses professores que fazem greve em São Paulo (e também em outros estados), que deixam seus alunos sem aula por longo tempo e que ainda por cima seguem o exemplo não de educadores que amam seu trabalho, mas dos black blocs malucos, endoidados, quebrando até vidros de prédios públicos históricos, tombados, como o da Secretaria da Educação, que quiseram arrombar…
O professor não pode fazer isso. O professor deve sim reivindicar seus direitos, melhores salários, porém, sem seguir o exemplo de vândalos, dos que não tiveram educação.
Vi, pelos jornais, que muitas pessoas, professores aposentados principalmente (como eu), ficaram (ficamos) envergonhados com essa atitude dos grevistas.
Antes de pensar em si, o professor deve pensar na educação, no seu aluno.
É como na medicina: em primeiro lugar, o enfermo, o ser humano; depois, os direitos do médico. Sem isso não há humanismo. É verdade que hoje a tecnologia impera. Mas não pode ser uma tecnologia de robôs e sim de seres humanos , que acima de tudo são nossos semelhantes; e para nós, cristãos, nossos irmãos.
Esperemos melhores dias na educação, para que realmente sejamos uma “Pátria educadora”.
Amém!