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COLUNISTAS / Em poucas palavras

Memória fraca

24/08/2015

Minha memória, que sempre foi deficiente, agora está pior, talvez pela idade; e esta falha causa-me danos nem sempre reparáveis.
Como um neto foi estudar em Bauru e agora lá trabalha e reside, lembrei-me, ao falar com ele, que li há tempos um belo poema sobre essa cidade, texto que evocava o movimento do começo do século passado e que assinalou a extensão da estrada de ferro Noroeste, recebendo o nome de Marcha para o Oeste. (O dr. Mozart Leite,que foi meu dentista há muitos anos, sempre me falava sobre esse movimento).
Minha erudição parou aí; não achei a poesia para mostrar-lhe e só me lembrei de pequeno trecho. Pedi, então, socorro a alguns amigos e aqui neste meu espaço. Felizmente, um deles atendeu ao meu apelo: o Adilson Roberto Gonçalves, professor da Faenquil e também acadêmico, a quem faço público meu agradecimento.  
O poema é de Rodrigues de Abreu, que deixou admirável produção e que, se não me engano (outra vez a memória!…), era de Silveiras.
Vejam só esta amostra: 
Acendi meu cigarro no tôco de lenha deixado na estrada,
no meio da cinza ainda morna
do último bivaque dos Bandeirantes.. 

COLUNISTAS / Nelson Pesciotta

Membro da Academia de Letras de Lorena. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Direito, jornalista e sociólogo. Aposentado do Magistério estadual, no qual foi professor, diretor de escola (só no antigo CEEN Arnolfo de Azevedo, atuou durante 15 anos) e supervisor de ensino. No ensino superior, lecionou na Unitau e na antiga Faenquil (hoje EEL-USP), da qual é patrono do Colégio Técnico.  Foi secretário de Educação e Cultura, em Lorena.

Manteve, por mais de 20 anos, coluna semanal no Jornal Guaypacaré.  Promoveu, durante muitos anos, o concurso de declamação Arnolfo Azevedo e outros certames culturais e cívicos.  Foi presidente do Instituto de Estudos Valeparaibanos.  Tem 91 anos de idade.


npesciotta@uol.com.br

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