O curso de Design da Fatea (Faculdades Integradas Teresa D´Ávila) realiza dois eventos que já se tornaram uma marca do curso. Um deles é a 2o G-Force – Fórmula Soap Box, uma corrida com carros de papelão. O outro é o 18o Design Fashion, um desfile conceitual, em que os alunos apresentam suas criações, feitas a partir de diversos materiais. Eles são abertos ao público e acontecem dia 16 e 17 de setembro (nesta quarta e quinta-feira), respectivamente, às 21h. As apresentações fazem parte do 5o Congresso Integrado do Conhecimento, promovido pela instituição.
G-Force: corrida de carrinhos
A Fórmula Soap Box consiste em uma corrida de carros do tipo ‘Soap Box’, originalmente construído com caixas de sabão, rodas, sistema de freios e sem motor. Os soap box também são chamados de carros movidos a gravidade, pois não têm motor e são feitos para descer a ladeira.
Serão 6 equipes com 6 veículos, feitos pelos alunos do 3o ano de Design da Fatea. O desafio faz parte da disciplina de Projeto de Engenharia do Produto I. “A ideia é desenvolver um veículo capaz de descer um plano inclinado movido apenas pela gravidade, a Força G”, explica o responsável pela disciplina, prof. dr. Nelson Matias. Por isso, a corrida recebeu o nome de G-Force. Parte da avaliação será relativa a aspectos como estética, color & trim, desempenho no deslocamento do veículo, resistência mecânica, adequação ergonômica e dirigibilidade (direção e frenagem).
Os carros participarão de duas provas de velocidade: descida livre (Down Hill) e descida com obstáculos (Slalom). As provas acontecem na rua Joaquim Azevedo Figueira, lateral da Fatea.
Desfile
Com o tema “Insetos’, os alunos vão apresentar, no jardim da Fatea, modelos de roupas desenvolvidos por eles na disciplina “Linguagem Visual”, do curso de Design. O desfile segue o formato padrão de desfile de moda convencional, com passarela, espectadores, área reservada para jurados e imprensa.
Sobre um croqui de moda realizado em sala, os alunos escolhem os materiais que melhor representam as ideias, os efeitos, as texturas e volumes criados. Para isso, utilizam-se de papel, arame, tecido e material plástico em geral. Até compostos orgânicos já foram utilizados, como folhas, galhos ou argila (para maquiagem).
“O desfile é a síntese de um trabalho maior de pesquisa e desenvolvimento que dura um semestre”, explica o responsável pela atividade, prof. Me. Paulo Pina. “A ideia é que os alunos realizem, a partir do tema, uma grande pesquisa de tendências de moda e, utilizando as ferramentas metodológicas do design, componham uma peça (roupa) que posteriormente será apresentada na forma de um desfile”.
O evento, antes nomeado como DIF, atraiu, no ano de 2014, mais de 500 pessoas. O tema foi ‘Ficção: os limites da realidade”, com dez modelos. Em 2013, foi ‘Tecnologia’.