Se todos não fizerem sua parte, a cidade enfrentará sua 3ª epidemia e o risco de mortes vai ficando cada vez mais alto
Lorena já sofreu duas epidemias de dengue, sendo a primeira em 2011 e a segunda neste ano de 2015. Mesmo com o alto número de pessoas que contraíram a doença na cidade, em 2016, não está descartada a possibilidade de nova epidemia. Segundo o educador de Saúde da Vigilância Epidemiológica da cidade, David Quadros, Lorena tem extrato de município infestado desde 2010, pela Sucen/SP; e essa condição não mudou.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde demonstram que, desde 1º de julho de 2015, foram registrados 35 casos de transmissão de dengue, sendo que 34 são autóctones, contraídos na própria cidade. São 35 casos registrados em período atípico da doença.
“O Estado de São Paulo foi o mais atingido pela dengue em 2015 e registrou 403 mortes em decorrência de casos graves da doença. Outro dado que pode antecipar a aumento dos casos, ainda na primavera de 2015, foi a não interrupção da transmissão do vírus em diversas cidades, inclusive em Lorena”, registra David Quadros.
Chuvas voltaram e o risco aumentou
David lembra que, com o progressivo aumento das chuvas e das temperaturas, o mosquito acaba encontrando mais oferta de criadouros (objetos com água parada) e também o ciclo de reprodução se dá com maior velocidade devido ao clima quente.
Se não houver atenção redobrada por parte de todos, existe a tendência de crescimento da infestação de Lorena pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
“O risco de uma epidemia depende justamente de uma infestação alta, que pode ser traduzida por uma grande quantidade desta espécie de mosquito e da presença e circulação do vírus, e Lorena reúne essas duas condições”, afirma David Quadros.
ADL já sendo feita pelo Programa Municipal de Combate à Dengue
O Programa Municipal de Combate à Dengue de Lorena começou, neste mês de outubro, a realizar um importante estudo de campo: a Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que consiste na busca ativa de larvas para análise e identificação dos criadouros mais utilizados pelo mosquito Aedes aegypti na cidade.
Este estudo (ADL) tem por objetivo aprimorar o uso dos recursos disponíveis contra a doença e alcançar uma importante redução da infestação antes do início do verão de 2016, que se aproxima.
A importância de permitir a entrada dos agentes de Controle de Vetores do Programa de Combate à Dengue:
“Os profissionais foram capacitados a identificar nos imóveis visitados todo e qualquer criadouro que possa oferecer condições para a reprodução do mosquito transmissor da dengue e farão uma busca por larvas, que posteriormente serão analisadas”, explica David Quadros.
“Com os resultados, será possível obter um mapa atualizado da infestação por bairros, possibilitando direcionar com prioridade nossas ações para estes locais que têm maior concentração da espécie de mosquito e, portanto, com mais possibilidade de transmissão da doença. Outra importante informação coletada na ADL versa sobre identificar quais são os criadouros com maior presença de larvas da espécie, possibilitando a difusão de informação de como reduzir a utilização destes criadouros para a reprodução do Aedes aegypti, reduzindo, por consequência, a infestação em todo o município”, finaliza David.
Dengue mata!
Por isso, fica o apelo: LORENENSE, FAÇA SUA PARTE! Não deixe nada que possa acumular água em sua casa, local de trabalho ou lazer. A dengue pode matar!
Ou todos se unem contra esse mosquito ou muitos podem sofrer.
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