Dr. Braga faz um pedido: se você viu ou tem qualquer informação sobre este homem, procure a Polícia
Um estelionatário nato, profissional. Essa é a fama do principal suspeito de aplicar o “golpe do mecânico” em várias pessoas, nas últimas semanas, em Lorena. Seu nome é Geraldo Amorim Costa, 54 anos, natural de Silveiras, último endereço registrado em Cachoeira Paulista. Civilmente, o golpista está morto. Porém, segundo a Polícia, ele está bem vivo e continua agindo no mundo do crime. É procurado pelas Polícias de Lorena, Canas, Cachoeira, Cruzeiro, entre outras cidades da região.
Embora seja um criminoso perigoso, sua família é formada por gente de bem, honesta, trabalhadora e querida. Ocorre que Geraldo Amorim abandonou a todos há alguns anos, inclusive os próprios filhos. Desapareceu sem deixar rastros. Ninguém soube mais dele, embora sua mãe não tenha deixado de procurá-lo. Como não encontraram pista alguma sobre seu paradeiro, ele foi declarado oficialmente morto. A família teria relatado à Polícia que Geraldo sempre foi problemático, estelionatário por natureza.
A única vez que ele se apresentou à Polícia foi em 2006, quando foi tirada essa foto em destaque. Depois disso, não se soube mais dele. Ainda assim, ele é o suspeito de vários crimes por cidades da região: golpe do cartão, do bilhete premiado, do gerente de banco, entre outros. O mais novo é o do falso mecânico. Uma criatividade a serviço do mal surpreendente. Sem contar que é ousado, porque age à luz do dia, de cara limpa, como se fosse uma pessoa comum.
O golpe do mecânico
Segundo o delegado titular do município, dr. Ernani Ronaldo Giannico Braga, suas vítimas preferidas são sempre as pessoas mais velhas. Já há cerca de uma dezena de registros recentes na Polícia Civil de Lorena, em vários pontos da cidade: avenida Peixoto de Casto, avenida Marechal Argolo, centro da cidade… “Ele é o principal suspeito, mas não descartamos outras pessoas. Até porque ele não age sozinho e varia de comparsa. Ora age com outro homem, ora com uma mulher. Acreditamos que eles também variam de carro. Um deles seria um Fiat Uno”, diz dr. Braga.
Você deve estar se perguntando como é esse tal golpe do mecânico. Imagine um senhor ou uma senhora andando de carro pela rua quando, de repente, alguém no carro ao lado sinaliza pra você encostar porque está “vazando algo” por baixo do motor, ou a impressão de alguma coisa solta, fumaça, enfim… A pessoa se assusta e encosta. O “solícito” cidadão também para seu carro, muito calmo e agradável, e diz que é mecânico. E então pede para que a vítima abra o capô do carro, que ele vai “dar uma olhada”.
Neste momento, ele provavelmente desconecta algum cabo de vela, bateria ou outra coisa simples, rapidamente. Em seguida, pede pra vítima tentar dar a partida. Quando o carro não liga, o “mecânico” alerta para não insistir, pois pode estragar de vez o motor. E aí vem o golpe: ele diz que vai comprar a peça, supostamente faz a troca e, pronto, problema resolvido.
O valor que ele cobra, segundo apurado, varia entre R$ 400 e R$ 1500. O que mais assusta é que esse impostor e seus comparsas são tão convincentes que eles chegam a levar as vítimas para retirar o dinheiro no banco, no caixa eletrônico e até mesmo em casa. Ninguém desconfia de nada, até que seja alertado pela família de que sofreu um golpe, mas somente após o ocorrido. E aí não adianta mais, porque o dinheiro já foi embora.
Outros golpes
Em Canas, Geraldo Amorim Costa é procurado por ter se passado, diversas vezes, por gerente de banco que vai à casa dos clientes, para preencher cadastros, atualizar dados, enfim. Mais uma vez, as vítimas eram pessoas idosas, senhores e senhoras (principalmente) humildes, que confiaram no homem, que o receberam em casa, entregaram seus dados, documentos, carteiras, cartões, dinheiro… Em vários casos, ele chegou a levar a bolsa das vítimas. E nunca mais apareceu.
Em 2014, em Lorena, ele aplicou o golpe do bilhete premiado em uma senhora. Mas não foi um golpe comum. Ele fingia ser um senhor de roça, sem instrução, com um bilhete de loteria premiado, e pediu ajuda a esta senhora. Nisso, apareceu uma outra mulher, em carro luxuoso, fingindo que não conhecia o golpista, oferecendo ajuda. Mas eles eram cúmplices! Simularam tão bem a situação que a vítima acreditou que o humilde homem estava sendo enganado por um suposto amigo, dono de uma loja da cidade que fazia vendas na zona rural.
A situação que eles simularam dava a entender que este comerciante amigo dissera ao homem da roça que ele ganhara alguns poucos milhares de reais. Porém, a mulher elegante do carro, que fingiu ligar para um conhecido na Caixa Econômica, “descobriu” que o senhor da roça, na verdade, ganhara R$ 7 milhões na loteria; e que seria enganado caso elas não o ajudassem.
Com pena do pobre homem e envolvida na história, a vítima foi até o banco – no carro da impostora – e sacou de sua conta R$ 10 mil. E por pouco, não perdeu mais R$ 15 mil de outra conta. Como ela se convenceu? Antes da vítima ir ao seu banco, a impostora também simulou ir a uma outra agência e apareceu no carro com um pacote de dinheiro, que teria sacado de sua conta, pra ajudar o homem enquanto ele não conseguia resgatar seu prêmio da loteria.
Sempre com um comparsa, Geraldo também já aplicou golpes na estrada de Canas, jogando coisas na pista para que os motoristas acreditassem que haviam atropelado algo ou alguém. Desta forma, paravam o carro e os criminosos entravam em ação.
Polícia pede apoio da população
Dr. Braga faz um apelo: “Se você viu ou tem qualquer informação sobre este homem, venha até a Delegacia da Vila Geny e fale diretamente comigo. A foto que estamos divulgando é de 2006. Acreditamos que, hoje, ele deve estar mais magro. O criminoso costuma usar bonés do tipo italianos (boinas com abas). Qualquer informação é importante”.
O delegado também pede que as famílias orientem as pessoas de mais idade (que geralmente acreditam em estranhos com mais facilidade). “Peçam a eles para não andarem com dinheiro, para não acreditarem em estranhos… se tiverem algum problema, que entrem em contato com algum familiar de confiança antes de qualquer coisa”.
Finalizando, dr. Braga lembra da importância do registro: “Quem sofreu o golpe e não registrou, precisa fazer o Boletim de Ocorrência. Sem o registro, a Polícia não tem como saber exatamente quantas pessoas foram vítimas e, quando ele for pego, não poderá ser acusado. E reafirmo meu pedido: quem reconhece esse homem, venha nos procurar”.
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