Entro no gabinete do prefeito. Se estivesse de olhos vendados, já adivinhava quem estava lá: o Geraldinho, o Mário Menezes Leal, o Djalma Colombi e talvez o Jorge Honório Bezerra de Menezes, com a sua voz roufenha e tonitroante. Ou outros personagens da “entourage” do alcaide…
Pontificava na conversa o senhor Antônio Tisséo. Como sempre, ele enfatizava as suas falas alisando teatralmente os cabelos, dando ênfase às palavras ditas.
Em algum momento ele pede para mim, seu oficial de gabinete, para que mande providenciar na copa uma rodada de cafezinhos para os presentes.
Saio dali e quase atropelo o seu Manoel de Matos, almoxarife, que foi chamado às pressas para a reunião. Assunto importante?
Não sei. Talvez ali se resolvam, nesta terça-feira qualquer, graves problemas municipais. Ou se jogue conversa fora…
Olavo Rubens Leonel Ferreira é formado em Direito, Ciências Sociais e Pegagogia. É mestre em Educação. Lecionou na Universidade de Taubaté, na Faculdade de Direito de Lorena, nas Faculdades Integradas de Cruzeiro, nas Faculdades Teresa D´Ávila de Lorena e no Anglo Vestibulares. Escreve muito; tem uma meia dúzia de livros publicados e a maior parte do que produziu ainda é inédita. Durante alguns anos publicou crônicas sobre Lorena no saudoso Guaypacaré, dos seus amigos João Bosco e Carolina. Mora em São Paulo.
A professora Marília da Silva Ramos, residente numa casa térrea frente ao Hotel Brasil, na rua Dr. Rodrigues de Azevedo, bem perto da estação de ferro, dirigiu-se pé ante pé, […]
É interessante a gente ver como alguns comerciantes lorenenses mudaram a sua atividade comercial através dos anos. É o caso, por exemplo, do Pissanga, que durante muitos anos foi dono […]
Ontem, dia 10 de maio de 1965, morreu a Irmã Zoraide Vieira da Silva, diretora das Escolas Patrocínio de São José, onde existe, também, uma entidade que asila meninas pobres. […]
Entro no gabinete do prefeito. Se estivesse de olhos vendados, já adivinhava quem estava lá: o Geraldinho, o Mário Menezes Leal, o Djalma Colombi e talvez o Jorge Honório Bezerra […]
Foi em 1918. Nesse ano, o primeiro de uma família mineira que veio a Lorena fundar a pecuária leiteira foi o seu Nhonhô, filho mais velho dos Vilela Nunes. Ele […]
Foi nas primeiras horas da manhã de 15 de outubro de 1949. Alguém disse que os panfletos foram espalhados pela cidade, principalmente na rua Dr. Rodrigues de Azevedo, por um […]
Esse menino que você vê aí entrando no Grupo Escolar Gabriel Prestes, em Lorena, chama-se Flávio Barreto. Ele nasceu no dia 11 de novembro de 1926 e tem, neste ano […]