Quando alcançamos o meio do caminho desse trajeto chamado vida, creio que ficamos em uma posição interessante de conseguir enxergar os que estão iniciando a jornada e os que estão já lá mais pro final, e avaliar como cada um escolheu trilhar sua história e como cada um se torna responsável por seu próprio roteiro.
As pessoas têm a prerrogativa de irem se moldando no decorrer da vida e isso se faz através de suas escolhas.
Nesse final de semana, tive o privilégio de conhecer, por intermédio do meu filho, o Projeto Criança Feliz, no qual alunos da USP de Lorena se voluntariam para ajudar crianças carentes já há dez anos.
Conheci uma juventude engajada, apaixonada e dedicada, com responsabilidade, organização e amor a um projeto social. E o que mais me chamou a atenção foi a maneira como esses jovens estão formando seu caráter, pois ali, ao doarem o que têm de mais precioso, que é seu tempo, e acordarem cedo todos os sábados para praticarem o bem, eles o fazem ainda com tamanha responsabilidade, amor e dedicação que não há como não se comover.
Esses jovens sentam no chão com as crianças, rolam, correm, riem, brincam, ensinam e acolhem muito, transbordando carinho.
Saí acreditando que, mesmo quando parece que muitas pessoas preferem seguir uma vida vazia e fútil, sem conseguir nunca se encontrar por conta de suas escolhas erradas, ainda existem os que conseguem propagar o bem e o bom e se fazerem úteis.
Infelizmente, o que se divulga hoje em dia, em sua maioria, não só na midia, mas entre qualquer grupo de pessoas, são os maus comportamentos, as más ações e tudo que é vazio, não acrescenta ou pode até ser prejudicial a alguém… ou seja, são as famosas fofocas. Mas o bom (ah!, o bom) acaba sendo abafado, não propagado, considerado sem importância e motivo para se passar adiante, ficando clara a percepção de que a inversão de valores está a cada dia mais latente.
Que bom seria se as pessoas falassem mais a língua dos anjos e divulgassem através de sua fala tudo que é bom apenas e deletassem e não passassem adiante o que não acrescenta. É utópico, mas como cantou John Lennon, “imagine todas as pessoas vivendo suas vidas em paz”.
Aline de Castro Machado é advogada há 18 anos, mãe de Bruno Machado, jornalista, e além de profissional, uma mulher em busca constante de novos desafios. Sente necessidade de refletir para tentar se autoconhecer e ao menos tentar conhecer melhor esse ser tão complexo que é o ser humano.
Apaixonada por um texto de Aina Cruz, intitulado “Teoria das pessoas complexas”, cujos trechos preferidos são: “É um tipo de gente que não sabe comer a vida pelas bordas e já enfia a colher, com tudo, no meio da sopa. Arriscam queimar a língua, porque sabem que se queimar passa… Mas para uma pessoa complexa, é a morte levar a vida a acomodar-se. Fazer as coisas porque vai ser mais confortável ou socialmente aprovado. Não se trata de rebeldia, nem de originalidade. É apenas que um coração complexo pulsa em arritmia, tem um compasso diferente… Essa gente complexa detesta assuntos burocráticos, relações burocráticas, protocolos, regras sociais… Assim, vivem cada dia como se fosse o único, como se fosse o último… Gente complexa tem alma de poeta mesmo quando nunca escreveu sequer um verso”.
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