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COLUNISTAS / Falando sério

Adeus, 2015! Que venha 2016 com a esperança de um mundo e, principalmente, de um Brasil melhor

22/12/2015

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2015 vem chegando ao fim. Para mim, fica marcado com a perda inesperada de meu querido pai, ao qual aqui rendo essa singela homenagem.

Um ano onde muitas coisas aconteceram no Brasil e no mundo.

Iniciou-se com ataques terroristas ao jornal francês Charlie Hebdo; com uma, senão a pior, crise hídrica em São Paulo; corrupção no futebol com o escândalo da Fifa e seus cartolas presos; crise política, com o anúncio de corrupção espalhado pelo Brasil afora e políticos presos; economia brasileira ruindo; mais terrorismo no Egito com a queda do avião russo; corrupção no Brasil; tragédia em Mariana-MG, com o rompimento da barragem da mineradora Samarco; atentados em Paris, na França; corrupção no Brasil; epidemia da dengue e a microcefalia; problemas de sempre na segurança, saúde e educação, esta com invasão das escolas em São Paulo; atos pró e contra o impeachment da presidente Dilma… e, por fim, corrupção no Brasil.

Abílio Diniz disse que “o Brasil está em liquidação”.

A crise política resultou em pedido de impeachment da presidente Dilma e, junto com ela, dezenas de manifestações de mudanças Brasil afora. O povo cansou e exige mudanças. Será?

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O mesmo povo que foi às ruas exigindo mudanças, será que quer mudar? Basta analisarmos suas atitudes.

Então, vamos lá. Recentemente, foi alterado o limite de velocidade das principais avenidas e corredores de São Paulo; e o quê presenciamos? Dezenas de motoristas desrespeitando esses limites, inclusive, pasmem, brigando com aqueles que os respeitam. Outras dezenas de motoristas que insistem em utilizar o celular na direção, ignorando o perigo e o próximo. Mas não para por aí.

Sabe aquele famoso “jeitinho brasileiro”? É, ele está no sangue do brasileiro mesmo. Basta uma chance e pronto. Um “furo” de fila, um passar na frente no atendimento do INSS ou na lista de espera de uma cirurgia e aqueles 5 minutinhos estacionado na vaga de idoso ou deficiente físico? Olha o brasileiro aí utilizando dele para obter vantagem pessoal. E mais outras dezenas de “pequenas atitudes” que, se fosse descrevê-las aqui, passaria dias escrevendo. E por que as escrevo? Pelo simples fato que aprendi com a vida que se devemos exigir mudanças, comecemos por nós.

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De nada adianta exigir mudança do outro se nós não queremos mudar. São por nossas atitudes que as mudanças virão; e devemos começar pelas chamadas “pequenas atitudes”, uma vez que é através delas que demonstramos que queremos mudar.

“Ética e integridade são valores que devem nortear empresas e profissionais. Leve isso muito a sério e cuide para que suas ações e sua vida sejam igualmente pautadas por esses princípios que, para minha tristeza, de um tempo para cá parecem ter caído em desuso no país.

Para mudar um país, é imperioso que cada um de nós faça um exame de consciência e mude também”. (Célia Leão – Revista Você S/A)

Assim, termino 2015 desejando a todos um Feliz Natal e um ano de 2016 repleto de fé e esperança de um mundo e, especialmente, de um Brasil melhor. Só depende de nós!

COLUNISTAS / João Barbosa

Lorenense, formado em Engenharia Química em 1995, pela então Faenquil, hoje EEL-USP (Escola de Engenharia de Lorena, da Universidade de São Paulo), é casado com Joice e possui dois filhos, João Vítor e Gabriel. Desde sua formação, atuou em grandes empresas do ramo alimentício; dentre elas, a Pullman Alimentos (Pão Pullman, como é conhecida), hoje Bimbo do Brasil.

Há alguns anos, buscou a realização de um sonho antigo e transformou-se em Investigador de Polícia da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Atualmente, atua na Divisão de Homicídios do  DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) da cidade de São Paulo-SP.

E como aceitar desafios e ajudar ao próximo é sempre seu objetivo, com ele estaremos “Falando sério”.

“O sucesso nasce do querer. Sempre que o homem aplicar a determinação e a persistência para um objetivo, ele vencerá os obstáculos, e se não atingir o alvo, pelo menos se orgulhará de ter tentado”. (José de Alencar)


barbosajjs@globo.com

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