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COLUNISTAS / Maria Luiza

Recentes bons e maus acontecimentos

29/12/2015

(Escrita em 22/12/2015)

Hoje, entrada do verão, três dias antes da chegada da festa cristã mais iluminada, mais presente no mundo inteiro (naturalmente não no mundo do E.I.). E, como sempre, há acontecimentos que nos deixam alegres e outros que nos deixam tristes.

Ficamos sabendo do falecimento, em Americana, do Pe. Anderson, já octogenário, e que foi diretor do nosso São Joaquim. Lembro-me que ele sempre vinha à comemoração anual dos ex-alunos. Que Dom Bosco, seu inspirador e mestre, o leve para o Céu (para onde ele encaminha os cristãos), para que ele também seja recompensado pelo seu trabalho de sacerdote, muitas vezes difícil e sacrificado. Amém!

Imaginem também o que aconteceu ontem em São Paulo! Fogo no Museu da Língua Portuguesa, ali, no centro da cidade, no prédio centenário da Estação da Luz. Visitar aquele museu era visitar a literatura de Portugal e do Brasil. Era visitar a literatura, a cultura e a história. Ficamos tristes e queremos saber o que de fato ali aconteceu. Que bom saber que o valeparaibano governador Alckmin, certamente também aborrecido, já avisou que vai reconstruir o que foi queimado ou estragado.

Mas, graças a Deus, há as boas notícias (e estas são sempre em número muito maior), que nos deixam felizes e gostando mais de viver. Uma delas foi a comemoração de 10 anos de sacerdócio do querido Pe. Alexandre (Alexandre Luiz de Oliveira), jovem, nos seus recém-comemorados quarenta anos de vida. Pe. Alexandre ordenou-se em Campinas, sua terra natal, em 17 de dezembro de 2005. Veio para Lorena, onde já havia estado no Seminário, portanto cidade já conhecida para ele, mas nós, o povo, não o conhecíamos, pois os seminaristas sempre ficam fechados nas quatro paredes do Seminário e pouco conhecem da cidade e do povo… não é?

Lembro-me que estávamos (diversos ex-alunos) depois de uma reunião, ali, na portaria central do São Joaquim, quando ele chegou. Parou, ficou olhando, naturalmente já querendo comunicar-se com as pessoas. Ele é assim: comunicativo, alegre, faz amigos entre cristãos e não cristãos do mesmo modo que o Papa Francisco… Padre Alexandre ficou em Lorena até 2009, quando foi para Americana e, para alegria nossa e dele, ano passado voltou para Lorena, onde, volante Deo, ficará…

Soube que Americana, onde ele trabalhou, comemorou ou comemorará seus 10 anos de sacerdócio. E Lorena, já comemorou? Parabéns, amigo! Mais cinco décadas já está bom, não é?

Outro acontecimento importante foi a entrevista feita pelo badalado jornalista da Globo (TV Vanguarda) Carlos Abranches ao professor, historiador e escritor Francisco Sodero Toledo, também membro da Academia de Letras de Lorena e presidente do I.E.V. O prof. Sodero falou, entre outras coisas, de importância histórica, sobre o caminho da Estrada Real por onde passava o ouro vindo de Goiás para embarcar para Portugal, evitando passar por Minas Gerais. A entrevista foi feita ao pé da escadaria de mármore do bonito e histórico prédio pertencente ao Unisal, onde os dois falaram sobre a história do Vale do Paraíba e sua ligação com a falada Estrada Real. Parabéns aos dois: entrevistado e entrevistador!

Quero também lembrar que a Câmara Municipal de Cruzeiro comunicou-me que Carlos Abranches vais ser homenageado pela importância que dá à literatura valeparaibana, tornando-a mais conhecida, e aos seus autores.

Parabéns a todos, principalmente a nós, valeparaibanos! Amém!

COLUNISTAS / Maria Luiza Reis

Maria Luiza Reis Pereira Baptista é diretora de escola aposentada, membro da Academia de Letras de Lorena, da qual é sócia fundadora. Membro do IEV (Instituto de Estudos Valeparaibanos) e autora do livro de poemas “Chuva Doce”. Foi colunista do Jornal Guaypacaré durante mais de dez anos, tendo escrito mais de 400 crônicas.

 


baptista@demar.eel.usp.br

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