Dia destes, meu filho Carlos Antonio, revisando minha estante de livros, tirou dois álbuns de fotos antigas de Lorena, organizados pelo nosso querido amigo prof. Ércio Molinari, membro da Academia de Letras de Lorena.
A coleção composta de vários tomos mostra a Lorena antiga, principalmente do final do século XIX e da primeira metade do século XX. E relembra pessoas, fatos, lugares. As fotos são apresentadas entre versos e escritos de poetas e escritores lorenenses de nascimento ou de coração, entre os quais tenho a honra de também estar com vários versos de poesias sobre Lorena.
Ércio, realmente, colocou o seu coração no trabalho e ressalta de modo sentimental a história, a evolução de Lorena, trazendo pessoas da nobreza e do povo, lorenenses que fizeram a nossa história. As fotos das pessoas que conhecemos as trazem de volta à nossa memória e revivemos também os acontecimentos, mesmo que muitas das pessoas já não estejam entre nós. É uma revisão viva do passado, onde revivemos lugares como ruas, escolas, igrejas, casas e, naturalmente, as pessoas. E quando pegamos um álbum e o abrimos, esquecemos o tempo, de tanto que eles nos prendem a atenção.
E as lembranças se misturam com a saudade e fazemos o tempo voltar…
O Ércio, realmente, fez um trabalho de cultura e de amor para com Lorena e sua história. É preciso que os álbuns fiquem à mostra na Casa da Cultura, nas bibliotecas e escolas, para que todos, mesmo os que já conhecem o trabalho – e principalmente os jovens – se enriqueçam ao folhearem esses livros com as fotos antigas de Lorena e dos lorenenses do passado.
Parabéns, Ércio! A você, aos seus colaboradores e aos Amigos da Cultura de Lorena. Com um abraço de amizade e admiração.
Palavras saídas do coração de poetas e escritores apresentam as fotos:
“Tu não viste, amiga, a cidade tumultuada reduzida à paisagem bucólica, tu não a viste de nuvens coroada e triunfalmente vestida de um manto todo anil, em calmo sol inteiramente banhada” (Nelson Pesciotta).
“Dois centenários alçam-te às alturas, teus filhos te contemplam com emoção para erguer-te às nascentes mais futuras o vigor de uma nova geração” (José Geraldo Evangelista).
“Abriu a janela e a manhã luminosa de inverno entrou pelo quarto. A serra da Mantiqueira, verde-azulada, mostrava sua imponência” (José Geraldo Evangelista).
“Os amores! Ah! Os amores! Mais que cidades, vilas ou pontes. À margem direita, à margem esquerda, na fonte, na foz, no leito inquieto, no centro, no meio do meu coração” (Olga de Sá).
“Catedral majestosa de minha terra, olhando para o rio! Olhando para a serra!” (Hugo di Domênico)
“No fundo a serra como porta para a região onde o sol morre e o dia queima – pura chama pedra que pensa, ouro que dorme” (Péricles Eugênio da Silva Ramos).
“Outrora amigo que me acenas do fundo dos tempos, outrora havia ardósias nas torres de São Benedito, e aos pés do Padre Eterno, na abóboda sobre o altar, desdobrava-se o convite para todas as ovelhas: Venite adoremos Dominum” (Péricles Eugênio da Silva Ramos).
Maria Luiza Reis Pereira Baptista é diretora de escola aposentada, membro da Academia de Letras de Lorena, da qual é sócia fundadora. Membro do IEV (Instituto de Estudos Valeparaibanos) e autora do livro de poemas “Chuva Doce”. Foi colunista do Jornal Guaypacaré durante mais de dez anos, tendo escrito mais de 400 crônicas.
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