A busca da felicidade é o que nos dá motivação e força para trabalhar, estudar, fazer amigos, casar, ter filhos, ganhar dinheiro, etc.. São inúmeras as nossas necessidades, e acreditamos que cada uma delas é tão importante, que precisamos lutar por elas. É isso que nos dá disposição para essa corrida atrás das nossas realizações.

Isso é saudável até certo ponto. Desde o momento que ser feliz passou a ser obrigação, o ser humano criou uma barreira diante da tristeza. É lógico que não é agradável sentir tristeza, dor, ansiedade. Mas é preciso encarar essas dificuldades, para que se construa o autoconhecimento.

Existe uma grande inabilidade do ser humano para lidar com a tristeza e as situações desagradáveis. Mas é isso que vai nos permitir a compreensão de quais são as nossas reais necessidades, valores e objetivos. São esses momentos de crise que nos auxiliarão na busca das nossas realizações.

Não existe uma fórmula de felicidade, como oferecem os livros de autoajuda. Cada pessoa reage e percebe o mundo de forma diferente.

Atualmente, com a facilidade nos meios de comunicação, o consumismo passou a ser um dos pontos principais para a busca da felicidade. Os valores passaram a se basear em carros, casas, jóias e assim por diante. Só que a felicidade não está ligada aos bens materiais; e pelo contrário, passou a ser uma fonte de frustração e ansiedade.

A felicidade é uma consequência do jeito que levamos a vida. Quem procura respostas e receitas não vai encontrar o fim. Uma maneira de encontrar esse equilíbrio é se preocupando menos em ser feliz.

Algumas idéias que podem ajudar:

– Dedique-se a tudo que você faz.

– Arrume atividades que dão prazer.

– Colabore com alguma instituição, saia do seu caminho para ajudar alguém.

– Mostre para as pessoas que elas são importantes para você.

– Conversar, tomar café com as amigas, comer algo gostoso… são prazeres simples, mas que ajudam.

– Curtir o presente é o melhor caminho.

– Não se compare com ninguém, você é único.

– Não descuide de sua vida espiritual.