Aliada a outros projetos e técnicas de humanização realizados pela Santa Casa de Lorena, a Redinha é utilizada para acelerar a recuperação e o fortalecimento dos bebês prematuros.

A técnica da Redinha, que consiste em colocar o bebê em uma espécie de rede de balanço feita de tecido dentro da incubadora, além de simular o conforto do útero materno, tem a função de relaxar o bebê, reduzir o gasto energético (estimulando o ganho de peso), estabilizar a respiração e equilíbrio da frequência cardíaca, assim como melhorar a noção de equilíbrio, nível motor e desenvolvimento cognitivo.

Para a médica responsável pela UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal da Santa Casa, Camila Morais Lara Filgueiras, a adoção da técnica da Redinha é um sucesso devido aos estímulos naturais que proporciona e ao conforto que passa ao bebê.

A UTI Neonatal da Santa Casa de Lorena conta com uma equipe multidisciplinar altamente capacitada composta por médicos, profissionais de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia. A unidade conta atualmente com 10 leitos, sendo 7 destinados ao SUS.

“Visita Aberta”

Outro projeto desenvolvido na Santa Casa de Lorena é o “Visita Aberta”, que proporciona às crianças internadas na UTI Neonatal do hospital o contato com os irmãos.

A visita, monitorada pelos pais e médicos, tem um importante papel não só no desenvolvimento do bebê, como também no entendimento e comportamento dos irmãos mais velhos que visitam a criança.

Confira: http://olorenense.com.br/2016/01/29/santa-casa-de-lorena-desenvolve-projeto-de-humanizacao-com-recem-nascidos/