Lendo a crônica de hoje (23 de fevereiro), consolo-me e não mais me envergonho de meus livros (centenas!) estarem em vários lugares (estantes) da casa, mal guardados. Na sua crônica no “Estadão”, Humberto Werneck fala: “No ponto a que chegou o transbordante caos da minha biblioteca, esparramada para cada canto da casa”. Assim, consolo-me com o também transbordante caos onde ficam os meus livros. Mas acontece que, felizmente, mesmo assim encontramos (eu, minha filha e meus netos) o que queremos. E foi assim que, no dia em que soubemos do falecimento na Itália de um dos mais famosos escritores da atualidade, Umberto Eco, Ana Luiza achou o primeiro dos seus romances: “O Nome da Rosa”, como também o pequeno livro “Pós-Escrito a O Nome da Rosa”, do mesmo autor. O autor e o livro fizeram-me lembrar do tempo de faculdade, por seus ensaios em filosofia e linguística.
Umberto Eco nasceu em Alexandria, cidade perto de Turim, em 5 de janeiro de 1932; faleceu no dia 19 de fevereiro deste ano, aos 84 anos, e será cremado hoje, terça-feira, dia 23, no Castelo de Sforza, em Milão. Apesar de doente, com câncer, Umberto Eco estava atuante, escrevendo em diversas publicações e participando de conferências e festivais literários. Um de seus últimos livros foi “Número Zero”.
Diversas personalidades italianas e estrangeiras se manifestaram sobre ele, como Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu: “Eco deixa uma herança de ideias culturais, romances e ensinamentos que vão durar para sempre”; François Hollande, presidente da França, disse que ele era um “imenso humanista”. O primeiro-ministro italiano Matteo Renzi disse que Umberto Eco reunia “um conhecimento único do passado e uma inesgotável capacidade de antecipar o futuro”.
Não me lembro se li o livro “O Nome da Rosa” por inteiro. É um livro que fala sobre a Idade Média, num mosteiro beneditino. É cheio de mistérios e nos prende a atenção. Vou relê-lo, se Deus quiser…
Maria Luiza Reis Pereira Baptista é diretora de escola aposentada, membro da Academia de Letras de Lorena, da qual é sócia fundadora. Membro do IEV (Instituto de Estudos Valeparaibanos) e autora do livro de poemas “Chuva Doce”. Foi colunista do Jornal Guaypacaré durante mais de dez anos, tendo escrito mais de 400 crônicas.
O que interessa para nós, brasileiros, a saída do Reino Unido da União Europeia, já que a Europa está lá longe, depois do Atlântico? E pensando bem, lembramos que nossas […]
É um alívio para os trópicos. É um prazer para muitos… É aconchegante chegar em casa, agasalhar-se mais, tomar uma gostosa sopa quentinha e até um quentãozinho docinho e aí […]
Por que fabricar armas como revólver, por exemplo, que é o que mais está nas mãos de bandido? Por que fabricar armas de brinquedo que vão deseducar as crianças e […]
Nesta manhã gelada de 4ª feira, 8, embrulhada em cobertores e mantas, mas, assim mesmo com frio nestes nossos quase inacreditáveis 17 graus, sinto o sol chegar empurrando nuvens, trazendo […]
Hoje, 31 de maio, dia de “Nossa Senhora das Bodas de Caná”, quando, a pedido de sua mãe, Jesus realiza seu primeiro milagre transformando a água em vinho, e no […]
Estamos vivendo uma época que nos assusta. Os meios de comunicação não cansam de nos mostrar políticos que roubaram (e roubam) os cofres públicos, dinheiro que podia ter melhorado a […]
No Estadão do dia 17 de maio, li que o Brasil vai bem no agronegócio, sendo o primeiro (ainda) na exportação de soja e de milho, na qual compete com […]