A política é um teatro. E bons políticos nada mais que são que bons artistas. Sabem discursar, relacionam-se bem e conseguem sem muito esforço incorporar personagens. Passear pelos salões do Congresso Nacional faz qualquer pessoa se sentir dentro de uma peça teatral.
Deputados e senadores estão sempre apressados e engravatados. Distribuem sorrisos a toda hora, mesmo que não muito espontâneos, e gostam de apertar a mão de todos que vêm pela frente.
Atrás deles, costuma andar, no mesmo ritmo, uma tropa de puxa-sacos que carregam pilhas de papel e atendem celulares.
O político-artista, queira ou não queira, aprende a viver de tapinhas nas costas. Rapidamente entende que, no cafezinho do plenário, onde as lentes da TV Senado ou TV Câmara não chegam, não existe divisão de partido nem inimizade pessoal que se sobressaiam. Todo mundo é amigo de todo mundo.
Não há expediente definido para essa gente, não. E isso não quer dizer necessariamente que eles trabalhem muito. É que, na verdade, basta um esforço para estar em Brasília de terça à quinta-feira e ir ao plenário de vez em quando dar as caras. Contam-se nos dedos os dias em que todos os artistas aparecem juntos. Aí é uma festa, com direito a champanhe e caviar.
Mas convenhamos, artista que é artista não descansa. Não tira a máscara um minuto sequer. Mesmo longe do glamour do Congresso e dos jornalistas que os cercam, político-artista não pode cansar de manter a pose. Nos restaurantes luxuosos, nos eventos das prefeituras e alguns até dentro da própria casa, encontram um palco para ensaiar os gestos, as caras e bocas.
Membro fundadora da Academia de Letras de Lorena, da qual é atualmente a diretora Cultural, Regina Rousseau é licenciada em Pedagogia, professora, escritora e aprendiz de poeta. Compõe versos simples, melódicos e suaves para si mesma e para seu leitor. Em 1998, editou seu primeiro livro de poesias, “O Canto do Rouxinol”. Escreveu outros romances, ensaios e crônicas, muitos a serem editados. Escreveu no jornal Guaypacaré por 16 anos, uma coluna semanal; atualmente, escreve no jornal “O Lorenense”, no Cantinho Literário.
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