Esta frase foi dita por Alessandra, lá no Nordeste, ao pedir a guarda de uma criança nascida com microcefalia e abandonada pela mãe pobre e já com quatro filhos pequenos. Mas levamos susto ao ficar sabendo pelos jornais o que está acontecendo pelo nosso país por causa do mosquito Aedes aegypti, que todos nós devemos combater procurando e eliminando os possíveis focos.

Infelizmente, o caso no Nordeste, principalmente em Pernambuco, é numeroso e lemos nos jornais que muitas mães estão deixando seus filhos nascidos nos hospitais para serem criados por outros, alegando não terem condições de criá-los. Lemos também que maridos, ou pais de crianças com o problema da microcefalia, estão abandonando suas mulheres e suas casas para não enfrentarem o problema.

Mas enquanto este egoísmo nos assusta, ficamos sabendo que mulheres e famílias se oferecem para criar as crianças com microcefalia abandonadas por suas mães ou famílias. Assim fez a doméstica Denise Carla, que considerou um presente de Natal a adoção de um bebê com a patologia. Já na Paraíba, Luciana da Silva Lima, também empregada doméstica, disse: “Estou largando tudo para cuidar do meu bebê”.

Tudo isso nos reforça a obrigação de fazermos a nossa parte no problema, que por enquanto é combater o mosquito. Mas, graças a Deus, ficamos animados quando ouvimos ou lemos boas notícias sobre as descobertas científicas, como: “Impressão digital do vírus é decifrada”. Isso aconteceu no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) em Campinas, que tem 37 pesquisadores especialistas em biotecnologia, além de 100 alunos de doutorado e 37 de pós-doutorado que trabalham na pesquisa. Eles trabalham para a criação de uma vacina que impeça a transmissão do vírus de grávidas para o bebê.

O trabalho destes cientistas, o nosso cuidado e boa vontade e também o trabalho de evitar a água acumulada para eliminar o mosquito, e acima de tudo, a vontade de Deus, hão de resolver o problema, tenhamos a certeza e não nos desesperemos! Amém!