Desde o primeiro texto que essa menina linda enviou para o nosso Portal de Notícias, já sabíamos que ela teria um futuro brilhante no jornalismo brasileiro. Era só questão de tempo para que a lorenense Maria Clara de Aquino Vieira fosse descoberta pelos grandes veículos de comunicação do País.
E não é que foi rápido?! Maria Clara integra, há um mês, como estagiária, a equipe da revista Veja, uma das mais importantes do Brasil. Na edição que está nas bancas essa semana, está publicada sua primeira reportagem (fantástica, por sinal), sobre as dublagens de filmes, odiada pelos cinéfilos e mais que aprovada pelo público em massa.
Pra entender como, aos 21 anos e ainda estudante de Jornalismo, Maria Clara já se destaca, veja a sua intimidade com o mundo das palavras ao responder perguntas simples, elaboradas por este Portal de Notícias, para contar à sua cidade sobre o sucesso de sua filha pródiga.
O Lorenense – Nome completo e data de nascimento:
Maria Clara – Prazer, Maria Clara de Aquino Vieira. Quase jornalista e princesa da Disney nas horas vagas. Nascida em 1º de janeiro de 1995, Dia de Nossa Senhora e Dia Mundial da Ressaca (rs).
O Lorenense – Nome dos pais e irmãs:
Maria Clara – Meu pai-herói se chama Thales Simões Vieira e minha mãe, que já viajou para o andar de cima, se chamava Ana Myrian Queiroz de Aquino Vieira. Ela era meio brava e pediu logo pro Chefe nos mandar minha madrasta, Tânia Mara Vieira. Minhas irmãs: Maria Carolina (20 anos), Maria Thereza (17), Maria Lúcia (15) e Júlia (19).
O Lorenense – Nome do namorado e ocupação:
Maria Clara – Meu príncipe desencantado se chama Guilherme Rousseau, tem 21 anos e estuda administração na FGV. Um amor que nasceu em Lorena, amadureceu no Rio e que eu espero que seja meu “felizes para sempre”.
O Lorenense – Onde estudou, em Lorena?
Maria Clara – Estudei dos 5 aos 17 anos no Colégio Objetivo. É meu segundo lar. Sempre que estou na cidade, passo para visitar a escola. Na última vez que estive no prédio antigo, onde estudei por 10 anos, chorei horrores ao me olhar no espelho do banheiro, pensando o que a criança que cresceu naqueles corredores acharia da jornalista quase formada, que mora no Rio e trabalha em uma revista nacional. Dá para perceber que sou pouco emotiva.
O Lorenense – Cursa qual faculdade? Onde? Em que ano?
Maria Clara – Estudo Comunicação Social – Jornalismo na Universidade Federal Fluminense desde 2012.
O Lorenense – Por que fazer jornalismo?
Maria Clara – Sempre fui muito tagarela, expressiva e curiosa. Sabe aquela música do Balão Mágico, “tenho alma de artista, sou um gênio sonhador e romântico”? Tirando a parte do gênio, é por aí. Como qualquer carreira artística é pra lá de complicada (embora hoje eu saiba que ser repórter também é!), achei que o jornalismo seria a maneira mais viável de aproveitar minha habilidade de expressão, além de me abrir portas para falar dos assuntos que gosto, como música, teatro, cinema, religião, comportamento, etc.
O Lorenense – Onde já estagiou?
Maria Clara – Meu primeiro estágio foi no Instituto Vital Brazil (o Butantã do estado do Rio, por assim dizer) e depois na Editora da UFF. Fui repórter voluntária do Portal Oficial da Jornada Mundial da Juventude e fiz iniciação científica em Ética, Política e Epistemologia. Entre 2014 e 2015, estudei na Universidade do Porto, em Portugal e, quando voltei, entrei no Jornal O Dia, um jornal bastante tradicional no Rio. Só então comecei a me sentir repórter, de fato. Atualmente, estou na revista Veja.
O Lorenense – Escreve sobre alguma editoria específica ou todas? Tem preferência por alguma?
Maria Clara – Nos meus estágios em redação – ressaltando que comecei na Veja há apenas um mês – eu fazia as matérias que os chefes de redação ou editores me pediam. No Dia, por exemplo, já cobri enterros e reuniões de deputados. Mas também sugeri e escrevi matérias que me interessavam – como a história da minha professora de balé ou os cortiços remanescentes do período colonial no Rio. Na Veja, minha primeira matéria foi sobre dublagem, e foi uma sugestão minha, dado que me interesso muito pela cultura “geek”. Em geral, gosto muito de cultura, sociedade e comportamento. Espero escrever muito a respeito!
O Lorenense – Quais os seus planos para o futuro?
Maria Clara – Ser coroada princesa da Disney. Brincadeira, rs. Quero contar muitas boas histórias por meio do jornalismo, conhecer gente interessante e viajar. Talvez um mestrado ou especialização no exterior, mas tudo depende do mercado, da crise, das alternativas. Só não quero nunca deixar de ter tempo para mim, para o meu ballet, meus musicais, e para visitar Lorena. E meu maior sonho é construir uma família bonita e grande como a minha – meu futuro marido que se prepare.
O Lorenense – A maior dificuldade que você enxerga na profissão, hoje?
Maria Clara – Vou repetir o que tenho ouvido nos corredores das redações – a comunicação vive uma crise sem precedentes. O avanço da tecnologia e a disponibilidade de informação são incríveis, mas a verdade é que a gente ainda não sabe lidar com toda essa novidade. O fim do papel, as possibilidades de lucro via internet, o debate sobre a credibilidade do profissional de jornalismo e dos grandes veículos de comunicação na era dos blogs (que tem grande valor!). Tudo isso está mudando drasticamente a forma como encaramos e consumimos a informação – e isso influencia diretamente a carreira do jornalista. Nós não somos mais os únicos responsáveis pela apuração e divulgação das notícias. Penso que hoje, o maior desafio da imprensa é resgatar as características que um dia a tornaram essencial, especialmente a credibilidade e – por que não? – a qualidade estética. Sempre haverá espaço para um profissional honesto, competente e que saiba apresentar seu material da melhor forma possível.
O Lorenense – E a maior recompensa de atuar como jornalista?
Maria Clara – Outra frase que costumo citar quando me perguntam por que escolhi o jornalismo é de uma palestra do Andrew Stanton, diretor criativo da Pixar: “Não há ninguém que você não possa aprender a amar uma vez que tenha ouvido sua história”. É isso. O jornalismo conta histórias, e não há nada que me faça mais feliz do que ver uma bela história bem escrita, de modo que o leitor pense “puxa, eu queria ter conversado com essas pessoas”. A possibilidade de falar sobre diversos assuntos e conhecer muita gente interessante nesse processo também me encanta. Nas últimas semanas, por exemplo, eu virei expert no mercado da dublagem. E virei amiga do Superman, do Batman, do Woody, do Remy e da Elsa. Imaginem só a minha alegria!
Maria Clara, temos a certeza de que esse é só o começo de uma carreira brilhante no Jornalismo, que tanto precisa de bons profissionais. Que você ganhe agora o Brasil, porque aqui, já somos apaixonados por você!
A seguir, parte de sua primeira matéria, circulando na Veja desta semana:
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