O Papa Francisco nos lembrou em sua homilia o que temos dentro de nós, mas talvez não meditemos muito sobre esta verdade.
Ele enfatizou o amor na família, base da formação de todo o ser humano. Nascemos para amar e ser amados. Somos filhos de Deus e temos uma alma. Essa alma que não morre, precisa do amor, do amor de seus pais, do amor dos seus semelhantes. Se hão receber esse amor, o ser humano não se desenvolve normalmente. O homem é bom, a sociedade o perverte, diz Rousseau. Quem não é amado não ama e a sua evolução como ser humano pode ser baseada na revolta, na revolta contra o seu semelhante, que ele passa a odiar e no qual ele passa a se vingar. É isso que, infelizmente vemos nas ruas, nas famílias destruídas, vemos e sentimos as consequências na sociedade.
O pai e a mãe dão aos filhos a segurança, dão a base espiritual da qual o ser humano precisa para também amar e desenvolver suas qualidades, sua natureza. Ser feliz e fazer os outros felizes. A sociedade sem a base familiar sai da normalidade, daquilo que o mundo e os humanos precisam: do amor, do amor que não é egoísta, do amor que dá e reparte, que ajuda e é ajudado, numa união que nem a morte faz acabar…
O Para Francisco é justo e humano quando fala na acolhida aos homossexuais e aos divorciados. Devemos compreendê-los e aceita-los. Não somos melhores do que eles e quanto aos homossexuais, devemos lembrar que não são culpados de terem assim nascido, como disse uma vez na aula, para nós catequistas, o saudoso Pe. Chico.
Os divorciados não tiveram sorte nas suas escolhas e sofrem – e fazem os filhos, principalmente – e toda a família sofrer. E nós, a igreja, a sociedade em geral, ainda vamos julgá-los e desprezá-los? É claro que não, e agora o Papa Francisco reforçou a atitude humanista e cristã que todos nós devemos ter. Assim seja e viva o Papa Francisco!
Maria Luiza Reis Pereira Baptista é diretora de escola aposentada, membro da Academia de Letras de Lorena, da qual é sócia fundadora. Membro do IEV (Instituto de Estudos Valeparaibanos) e autora do livro de poemas “Chuva Doce”. Foi colunista do Jornal Guaypacaré durante mais de dez anos, tendo escrito mais de 400 crônicas.
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