É um alívio para os trópicos. É um prazer para muitos…
É aconchegante chegar em casa, agasalhar-se mais, tomar uma gostosa sopa quentinha e até um quentãozinho docinho e aí curtir o frio junto à família.
Mas, infelizmente, há muitos nossos semelhantes que sofrem com o frio, sem agasalho, sem cobertores e sem teto. Muitos podem até morrer. Precisamos, temos a obrigação cristã e humana de não deixar ninguém passar frio sem nossa ajuda. Mas não estou entendendo o que vejo agora, nesta manhã gelada, na primeira página do Estadão: um monte de cobertores no chão, na Praça da Sé, deixados pelos moradores de rua. Parece que há uma desavença entre os moradores de rua, a Prefeitura de São Paulo e o Pe. Lancelotti, responsável pela Pastoral do Povo de Rua. Não dá para entender nem lendo a notícia. A realidade talvez seja tirar o povo das ruas e levá-lo para abrigos. É um problema do qual devemos participar, pelo menos, em nossa cidade, se de nós precisarem.
E depois disso vamos curtir o inverno, começando pelas poesias, pois o inverno também é poético…
Inverno
O inverno é tinhoso…
Esconde as manhãs num manto de neblina
e ri do dia procurando o sol…
Vem cinzento, assobiando o vento
soprando as folhas secas pelo chão.
E ainda é capaz de fazer
alguém oferecer
rosas em botão…
O inverno faz recordar…
Quer o fogo vivo nas lareiras,
um contador de histórias
vinho e chávenas de chá.
O inverno é carinhoso…
Quer num pacote de ternura
agasalho para os pobrezinhos
e para mim
um cantinho bem quentinho
com carinho
nos seus braços…
Nas madrugadas geladas
ao abrigo de brancura das geadas
ele quer o calor do seu corpo
junto ao meu…
Maria Luiza Reis Pereira Baptista é diretora de escola aposentada, membro da Academia de Letras de Lorena, da qual é sócia fundadora. Membro do IEV (Instituto de Estudos Valeparaibanos) e autora do livro de poemas “Chuva Doce”. Foi colunista do Jornal Guaypacaré durante mais de dez anos, tendo escrito mais de 400 crônicas.
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