O título poderia ser uma alusão poética, brincar com a troca de uma letra. Já fiz isso alhures, mas aqui não é a intenção. O inverno no hemisfério Sul principiou nesta semana em analogia com o início do verão nas terras nórdicas. Passamos pelo solstício, ou seja, quando o sol para. O sol estava caminhando em direção ao Norte celeste e agora volta a caminhar para o Sul. Uma ilusão que resulta na forma como vemos o Sol se pondo mais ao Norte ou ao Sul, em função da inclinação do eixo de nosso planeta em relação à eclíptica, ao plano formado pela elipse que a Terra descreve quando gira ao redor do Sol. A coroação poética, na verdade, foi a lua cheia que brilhou no mesmo instante. Na época do jornal Guaypacaré, impresso, discorri sobre a falsa impressão da lua cheia maior quando está no horizonte.
Para comemorar o inverno, no exato minuto, ou seja, às 19h34min do dia 20 de junho, dei um mergulho na piscina de água fria para despertar músculos e neurônios. Os humanos do Hemisfério Norte têm esse hábito praticado em lagos congelados. Aqui a temperatura não foi tão baixa, mas o suficiente para tremer um pouco e despertar o pensamento para as doenças respiratórias mais comuns no inverno que se inicia. Na verdade, o maior problema é a baixa umidade do ar e falta de circulação, pois temos o péssimo hábito de manter tudo mais fechado, alegando que é para se proteger do frio. Em países mais frios, gripes e resfriados estão presentes, mas tenho dúvidas se a frequência é tão grande quanto a nossa.
Os expectorantes têm o poder de aliviar as vias respiratórias, sendo a cânfora e o mentol duas dessas principais substâncias contidas em pomadas. O choque térmico de sair de um banho quente para uma piscina gelada é semelhante – que não nos ouçam nossas avós!
Um pouco de química e de astronomia não faz mal a ninguém.
Pesquisador científico, formado em Química pela Unicamp. Foi professor na EEL-USP, em Lorena, por 20 anos, e atua na pesquisa de biocombustíveis e conversão de biomassa vegetal. Presidiu o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena por dois mandatos e é membro fundador da Academia de Letras de Lorena, tendo sido seu presidente por quatro anos.
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