Foi na histórica cidade de Olimpia, na Grécia, que iniciou-se oficialmente a contagem regressiva para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, com a cerimônia de acendimento da tocha olímpica, no dia 21 de abril de 2016.

Ainda na Grécia, o ex-jogador de Vôlei bicampeão olímpico Giovane foi o primeiro brasileiro a conduzi-la. De lá para cá, milhares de celebridades, atletas e “anônimos” carregaram-na por alguns metros, sempre passando de um para o outro. Primeiro em Olimpia (a 300 km de Atenas, onde acontece tradicionalmente o acendimento da tocha, antes de cada edição dos Jogos), depois em outras cidades e ilhas da Grécia, passando pela Suíça e chegando finalmente ao Brasil no dia 3 de maio. Aqui, foram percorridas 329 cidades, até chegar ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira, 5 de agosto, para o acendimento da pira olímpica no Maracanã.

É ano de Olimpíadas no Brasil e a cerimônia de abertura oficial acontece hoje. Foram meses do revezamento da tocha, com ampla divulgação das grandes mídias, e não foram poucos os questionamentos a respeito do sentido deste cerimonial de revezamento.

“Os Jogos são do Brasil e temos de viver isso intensamente. O esporte não pode ser feito só por conquistas de medalhas; junto com a educação, ele pode transformar vidas. Esse é o grande legado que os Jogos vão deixar para o nosso país”, declarou o atleta Giovane à Rede Globo, quando ainda estava na Grécia. Para ele, este simbolismo do revezamento da tocha seria o grande legado de sediar o maior evento esportivo mundial no Brasil.

Lorenenses no espírito olímpico

Contagiados por este espírito olímpico, Lorena teve três representantes na condução da tocha olímpica.

O primeiro foi o paratleta Lucas Santos, 25 anos, que participou da cerimônia de condução da tocha na cidade de Governador Valadares – MG, no início de maio. Membro do Comitê Rio 2016, Lucas começou a nadar na Associação de Natação Urso Polar (Anup), no CSU (Centro Social Urbano), em Lorena. Lucas acredita na importância dos esportes Olímpicos e Paralímpicos como instrumentos de transformação da sociedade.

Lucas Santos

Outros dois lorenenses participaram do revezamento mais recentemente. No dia 28 de julho, Elias Pereira Junior e Max Alves estiveram em Resende e também tiveram a honra de carregar a tocha por alguns metros. Eles estavam entre os 12 mil selecionados, de todo o Brasil, para carregar a tocha.

Elias tem 35 anos, é morador do bairro Olaria, formado em Rádio e TV pela Fatea e operador de Controle Mestre na TV Canção Nova (em Cachoeira Paulista).

Elias Pereira

Max Wilian Santos Alves tem 30 anos, mora na Vila Hepacaré, é operador de Tráfego na empresa Jah Comércio e Transportes e acaba de se tornar pai.

Max Alves

Em comum, além de terem participado e sido selecionados pela promoção “Isso é ouro”, da Coca-Cola, Elias e Max têm a paixão pelo esporte. Elias pratica Mountain Bike e ciclismo de estrada com regularidade. Já Max prefere variar: corre com o pessoal do grupo Passo Largo, nada e ainda adora artes marciais, especialmente Hapkido, Taekwondo e Jiu-Jitsu.

Elias, que trabalha por trás das câmeras, nos bastidores da televisão, virou celebridade por pelo menos um dia de sua vida. E Max, que sempre teve o sonho de participar de uma olimpíada, não o realizou como atleta, mas teve a honra de conduzir, nos seus gloriosos minutos, o símbolo da paz e da união que o povo brasileiro tanto merece e precisa.