E eis que 2018 começou e já vou traçando meus planos para 2020, pois é lá que realmente algo acontecerá. Pretendo que seja também o recomeço da coluna neste O Lorenense, de periodicidade quinzenal. Na dúvida sobre o que escrever, recorri à estratégia de ir digitando a esmo as ideias que afloravam, ao estilo “Procurando Forrester”, mas não foi muito profícuo, resgatando alguns sonhos intensos e ilógicos. Não aborrecerei os leitores com eles, restritos ao velho caderninho de anotações pessoais. Mas a questão da ininterrupta defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade também veio à tona.
Assim, é falar de começo de ano com assuntos velhos, pois a universidade pública está em constante ataque, reforçado no final de 2017 pela Folha de S. Paulo em seus editoriais, que levou alunos da USP a escreverem primoroso artigo naquele jornal e professores da Unicamp a elaborar um texto publicado no Estadão, todos defendendo a necessidade do investimento público nas universidades de excelência. Fiz comentários a ambos, publicando um na forma de artigo próprio pelo site da Unesp; a outra carta de apoio foi publicada no Fórum dos Leitores do Estadão. Opiniões não bastam, sabemos, mas é um começo para o necessário ativismo político em defesa do conhecimento e do patrimônio público.
Nesse imbróglio entre público e privado, ficam as biografias. Recentemente, Ruy Castro discorreu sobre a biografia do editor da revista Rolling Stone, mostrando a prática corrente nos Estados Unidos de se biografar pessoas importantes ou interessantes, sem muito pudor ou receio de impedimentos legais. Por aqui, faltam biografias porque sobra controle e ficamos sem conhecer mais profundamente nossa própria história.
Janeiro começa chuvoso e frio, sinal – ainda que pequeno – das mudanças climáticas. Há os que ainda renegam o fato; como eles se somam aos que dizem que a Terra é plana e que vacinas não têm efeito, seria bom que ficassem em seu mundo com suas crenças privadas. O problema é que esse privado perverso quer ser público.
Pesquisador científico, formado em Química pela Unicamp. Foi professor na EEL-USP, em Lorena, por 20 anos, e atua na pesquisa de biocombustíveis e conversão de biomassa vegetal. Presidiu o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena por dois mandatos e é membro fundador da Academia de Letras de Lorena, tendo sido seu presidente por quatro anos.
A distribuição normal é uma das funções usadas na estatística para analisar dados e tendências. Desenvolvida e descrita por Gauss – daí ser mais corretamente chamada de gaussiana – mostra […]
O incômodo afeta alunos e professores nesta época. É preciso terminar de corrigir provas, trabalhos, monografias, fechar notas, encerrar o semestre letivo, imprimir boletins e diários, chorar com os mestres […]
O título poderia ser uma alusão poética, brincar com a troca de uma letra. Já fiz isso alhures, mas aqui não é a intenção. O inverno no hemisfério Sul principiou […]
Tutancâmon (ou Tutankhamon) possuía uma faca de outro mundo e foi enterrado com ela. A notícia foi divulgada de forma enviesada, dizendo que o metal presente no artefato era de […]
Aprendi que estão ficando cada vez comuns os eventos climáticos extremos. Aprendi isso com meus amigos geólogos, geógrafos, engenheiros ambientais e espaciais com os quais convivi em função das atividades […]
Dois meses atrás discorri sobre a fosfoetanolamina (http://olorenense.com.br/2016/03/28/fosfoetanolamina/) e eis que ela volta às manchetes, trazida por capas semelhantes da revista semanal Veja e da Pesquisa Fapesp do mês de […]
A marca de um povo é sua Cultura. A soma de todas as manifestações culturais, que se mesclam com as históricas e as religiosas, não atinge a totalidade de uma […]