Todas as vezes que ouvimos a palavra “autismo”, é comum relacionarmos com alguns estereótipos, principalmente isolamento, quietude, incomunicabilidade. Mas é importante ressaltar: há só um tipo de autismo, mas existem diferentes graus dentro desse transtorno de desenvolvimento, um espectro que abrange diferentes déficits comportamentais.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por alterações significativas na comunicação, na interação social e no comportamento. Essas alterações levam a importantes dificuldades adaptativas e costumam aparecer antes dos três anos de idade, podendo ser percebidas, em alguns casos, já nos primeiros meses de vida.
As causas ainda não estão claramente identificadas. Porém, já sabemos que o autismo é mais comum em crianças do sexo masculino e independe de etnia, origem geográfica ou situação socioeconômica.
De acordo com a 5ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM-V), não há mais diferença entre autismo e Asperger. Em termos práticos, o Asperger seria o autista de alto funcionamento.
A Síndrome de Asperger é muito mais comum do que a maioria das pessoas pensa. O Asperger costuma ser diagnosticado mais tardiamente, por ser o grau mais leve do autismo. E esses casos leves podem ser identificados somente na adolescência ou até mesmo na vida adulta.
Estima-se que 1% da população mundial esteja enquadrada no espectro autista, segundo dados dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 160 crianças tem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
TEA e suas características:
– Comportamento repetitivo e rotinas: As crianças com TEA, muitas vezes, necessitam de uma rotina diária bem estruturada, com horários específicos para cada atividade que será realizada no dia. Sair do cronograma, incluindo passeios simples, pode causar incômodo, caso não sejam avisadas com dias de antecedência. Essas crianças apresentam grande inflexibilidade às mudanças de rotina.
– Sensibilidade sensorial: Pessoas com TEA também podem experimentar maior ou menor sensibilidade a sons, toques, gostos, cheiros, luz, cores, temperaturas ou dor. Por exemplo, elas podem encontrar certos sons de fundo (que outras pessoas ignoram ou bloqueiam), que para elas pode ser insuportavelmente alto ou distrativo. Isso pode causar ansiedade ou até mesmo dor física.
– Atenciosos a detalhes: Normalmente, são atenciosos a detalhes, com tendência a fazerem descrições aprofundadas de assuntos que despertam sua atenção. Habilidades incomuns, como memorização de números e mapas, são comuns em pessoas com essa síndrome.
– Pouca empatia: As crianças com TEA têm grande dificuldade em perceber o que os outros sentem ou pensam, quais as suas intenções, se estão sofrendo ou não. Também apresentam dificuldades em comunicar seus sentimentos de forma adequada. Para elas, é muito difícil interpretar os olhares, a expressão facial, a linguagem corporal, tom de voz, gestos das pessoas com quem interagem.
Pais, amigos e professores que convivem com a criança portadora de TEA devem respeitar seu tempo de aprendizado e encorajá-la a manter comunicação com os colegas. O envolvimento e o apoio da família são essenciais.
Educadores devem explorar temas de interesse do aluno e ampliar novos assuntos em torno deles, estimulando sua aprendizagem.
Deve-se conversar coma criança de maneira objetiva e visual, para evitar qualquer ruído que atrapalhe a compreensão.
Não há cura para o TEA. No entanto, há uma série de estratégias e abordagens úteis para melhorar as condições de vida e adaptação. O empenho em diferentes terapias, o acompanhamento com educador especial, psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo, hidroterapia, musicoterapia, equoterapia, são algumas das estratégias utilizadas. Em algumas situações especiais, são utilizados também medicamentos.
Margarida Maria de Lorenzo Castilho Nunes é psicóloga, pós-graduada em Psicopedagogia e Psicomotricidade, professora de pós-graduação de Psicopedagogia, brinquedista (criadora da Brinquedoteca do Clube Comercial de Lorena), especializando-se em Neuropsicologia. Em sua clínica, realiza atendimento psicológico e psicopedagógico para crianças, adolescentes, adultos e idosos.
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