Por José Aurélio Pereira
A divulgação de uma ocorrência suspeita de coronavírus em Lorena, na última quarta-feira, dia 26, trouxe à cidade uma preocupação que se mantinha longe. No dia anterior, o Ministério da Saúde havia confirmado um caso de infecção em São Paulo. O de Lorena, descartado nesta sexta-feira, dia 28, pelo Instituto Adolfo Lutz, era um daqueles 11 monitorados no Estado de São Paulo, segundo o Governo Estadual.
Oficialmente, até o momento, o total de monitoramentos no Brasil é de 132. Porém, suspeita-se que o número ultrapasse 300. E a tendência é que esses números cresçam rapidamente.
A contagem é imprecisa e a impressão é de que os órgãos públicos não entram em consenso. Anteontem, durante entrevista coletiva, o Ministério de Saúde relatou 55 casos no Estado de São Paulo.
Com sintomas semelhantes ao de um resfriado (como febre, tosse e falta de ar), a infecção pelo novo coronavírus (Covid-19) ainda não tem tratamento específico. Em todo o mundo, o vírus já infectou mais de 80 mil pessoas e matou pelos menos 2 mil.
Conforme noticiado pelo O Lorenense, a vítima que estava sob suspeita em Lorena é uma mulher de 56 anos. Apresentou-se no Hospital Unimed em 23 de fevereiro. Estava com dor de garganta e febre. À ocasião, informou que retornara no dia 14 de fevereiro de viagem às cidades italianas de Florença e Veneza. No passeio à Itália, estava acompanhada do marido e do filho. Ela entrou na lista de possíveis vítimas do coronavírus por apresentar sintomas e ter viajado para país onde o surto é maior.
A Prefeitura de Lorena informou que a mulher foi diagnosticada com dengue – a cidade enfrenta epidemia da doença, com quase 1200 casos confirmados. A mulher encontra-se em casa e passa bem.
Na Itália, bem como no Irã, há muitos casos confirmados. Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Singapura, Tailândia, Itália, Alemanha, França e Emirados Árabes Unidos também fazem parte da lista de países que lutam contra o coronavírus.
Como qualquer novidade, positiva ou negativa, o coronavírus suscita questionamentos. Sabe-se, por exemplo, que já sofreu mutações e que o atual já é uma variação para a qual não há vacina.
As dúvidas são muitas. O Ministério da Saúde reservou uma central telefônica exclusiva para responder perguntas. O número é 136.
É impossível saber se haverá mais casos ou se o Brasil entrará na lista dos países com surto da coronavírus. Qualquer coisa que se fale neste sentido é especulação.
No entanto, dá para aumentar a cautela tomando medidas de precaução simples, como lavar bem as mãos com sabão ou higienizá-las com álcool gel sempre que possível.
Desnecessário falar das mãos à frente do rosto ao tossir ou espirrar. Educação nestes momentos ajuda muito.
Evitar ambientes fechados com grande aglomeração de gente também é bom.
Cuidar bem de si é o primeiro passo para que cuidemos bem de nossa comunidade.
Fundamental ainda respeitar o próximo e resguardar o direito dele de ser saudável.
Dá para enfrentarmos tudo e também o coronavírus.
É preciso buscar – sobretudo – informação de fontes seguras. De resto, é ser consciente e civilizado.
É isso.
José Aurélio Pereira é jornalista, professor universitário e mestre em Comunicação. Atua em Lorena como empresário, no setor da Educação.
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