Ele era a alegria da criançada todos os anos, no Natal do Eco Valle Shopping. Faleceu hoje o Luiz Almeida da Silva – o sr. Luizinho, de Piquete. Assim como o Papai Noel que encarnava durante todo mês de dezembro, Luizinho era um grande ser humano. Homem simples, de coração bom, humilde e apaixonado pelas crianças. À família, os nossos mais sinceros sentimentos, nesse momento difícil de despedida.
Mas com certeza, hoje o céu está em festa, pois aconteceu um encontro de amigos: Luizinho e o saudoso Edival Castro, escritor, cronista, que foi colunista do Jornal Guaypacaré, falecido em 2015. Antes de partir, Edival escreveu uma crônica para homenagear o amigo Papai Noel, que resume toda a sua essência e importância neste mundo:
Papai Noel, um velho amigo
Por Edival da Silva Castro
Dezembro chegou. As festas chegaram. As lojas se colorem. A cidade brilha. Papais Noéis surgem não sei donde. Fazem ponto nas lojas, calçadões, shoppings. Andam pela cidade afora, desfilam em carro aberto, distribuem sorrisos, beijos e balas.
A criançada fica fascinada com a figura do velho de barbas brancas, roupas vermelhas, saco de balas e sineta badalando.
Nesta época do ano confraternizamos, trocamos amabilidades. Um abraço, uma pequena lembrança ou um simples feliz Natal abranda os corações. Sempre alguém espera uma manifestação afetiva.
Dezembro, noites lindas, calorentas. As pessoas vão às ruas e envolvem-se com o espírito natalino.
Numa noite dessas, gostosa, enluarada, saí também. Meu netinho ficava desnorteado com tantos brinquedos espalhados pelas lojas embelezadas.
– Quero aquilo! Aquele outro! Quero tudo!
Chamei-lhe atenção:
– Sossega, garoto! O Papai Noel não vai lhe dar balas!
E o Papai Noel, na outra calçada, pareceu me ouvir, e gritou pelo meu nome:
– Edival! Edival!
Atravessou a rua e veio estar comigo. Eu não sabia ainda quem trazia aquelas enormes barbas brancas. Ao cumprimentá-lo, fitei-lhe os olhos e reconheci a voz; aí sim, pude ver que se tratava de um velho amigo, um amigão dos bons tempos. Abraçamos.
Meu neto ficou vidrado em nós. Com uma das mãos no ombro do Papai Noel, passamos a conversar:
– Olá, amigo! Que prazer vê-lo alegrando as crianças! Há quanto tempo, hein!?
– O prazer é meu! A vida está difícil. Nesta época do ano, faço bico de Papai Noel. Sabe como é! Preciso defender o Natal das crianças.
– Tá certo, meu velho! Vá com Deus alegrar a cidade. Um feliz Natal, pra você e família.
O Papai Noel deixou algumas balas e saiu. Meu neto maravilhado, perguntou-me:
– Vô, você conhece mesmo o Papai Noel?
– Conheço sim! Não só esse! Conheço muitos outros Papais Noéis.
Desembrulhando uma bala, olhei pra trás, meu velho amigo já ia longe badalando a sineta e rodeado de crianças.
Meu neto ficou sem entender nada. Quando crescer, com certeza, terá um velho amigo Papai Noel.
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