De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, na manhã desta quinta-feira de 9 de setembro, a Rodovia Presidente Dutra já estava liberada, no trecho de Lorena. Segundo consta, a paralisação dos caminhoneiros, que começou por volta das 23h30 de quarta-feira, era um protesto contra as ações do STF e a alta nos preços em geral, inclusive de combustíveis.

No km 51 da Dutra, trecho de Lorena (em frente ao antigo Posto Texaquinho), na pista sentido RJ-SP, carros de passeio, motos, ônibus e caminhões com cargas vivas, alimentos perecíveis, medicamentos, oxigênio e produtos hospitalares seguiram trafegando pela Rodovia. No entanto, os caminhões estariam sendo obrigados a parar. A PRF informou ainda que o movimento no local estaria sendo coordenado por um homem que se identificou como sindicalista da região.

Por volta das 2h30 da manhã, chegou uma ordem judicial solicitada pela CCR, concessionária que administra a Rodovia, segundo a qual os caminhões que permanecessem no acostamento e na faixa de rolamento seriam multados. A PRF explica que o Interdito Priobitório (nome do documento judicial) prevê penalidades para quem obstrui a rodovia, prejudica a fluidez do trânsito e coloca pessoas em risco. Na sequência, os caminhoneiros que estavam sendo obrigados a parar seguiram viagem. Um pequeno grupo permaneceu no local.

Ainda de acordo com a PRF, as paralisações ao longo da Dutra teriam sido organizadas por grupos pequenos, havendo divergências entre alguns grupos, em relação às reivindicações. O patrulhamento policial pelas rodovias foi reforçado.