Na manhã desta segunda-feira, 11 de outubro, faleceu o bispo emérito de Taubaté, Dom Antônio Affonso de Miranda. Ele, que era o bispo mais idoso do Brasil, faleceu aos 101 anos, em hospital na cidade de Juiz de Fora (MG), onde estava internado.
A informação foi anunciada pela diocese de Taubaté, em nota oficial. “Rezemos por Dom Antônio, agradecendo a Deus por sua vida e dedicação à Igreja, especialmente à nossa Diocese”. O sepultamento será nesta terça-feira, 12 de outubro, em Mercês (MG).
A Comunidade Canção Nova divulgou: “Segundo a assessoria do bispo, Dom Antônio viveu de forma saudável e lúcida até os 100 anos de idade. Em 4 de novembro passado, sofreu uma queda no seu quarto. Foi socorrido e internado no Hospital Albert Sabin, em Juiz de Fora, onde passou por uma cirurgia para reconstituição do fêmur fraturado. O bispo teve uma rápida recuperação e, tendo alta, retornou para casa, em Mercês.
Passados 10 dias, Dom Antônio sentiu-se mal, sendo novamente transferido para o mesmo hospital. Seu estado de saúde, inspirando maiores cuidados, fez com que fosse internado no Centro de Terapia Intensiva. Desde então, viu abalado o seu estado de saúde, não chegando a recuperar-se totalmente. Recebeu os sacramentos da Santa Igreja”.
Dom Antônio nasceu no dia 14 de abril de 1920. Cursou Humanidade e Filosofia no Seminário Apostólico de Manhumirim (MG), de 1933 a 1941. Em 1942, ingressou no curso de Teologia no Seminário Central de Belo Horizonte. Sua ordenação sacerdotal aconteceu em Belo Horizonte (MG), no dia 1 de novembro de 1945.
De 1946 a 1949, foi diretor e professor de Latim do Seminário Apostólico de Manhumirim (MG). Por dois períodos foi pároco em Dores do Indaiá (MG), de 1949 a 1952 e de 1961 a 1971. Exerceu a função de diretor do Seminário São Rafael, em Dores do Indaiá (MG), por dois períodos: de 1949 a 1952 e de 1961 a 1971.
Em 1952, assumiu como Superior Geral da Congregação dos Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, em Manhumirim (MG), permanecendo até 1961. De 1965 a 1970, cursou Direito na Universidade Federal do Espírito Santo (ES). Cursou ainda licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Filosofia de São João del Rei-MG), de 1970 a 1971.
Em 27 de dezembro de 1971, recebeu a Sagração Episcopal em Mercês (MG), assumindo a Diocese de Lorena, de 1972 até 1977. No ano de 1979, foi Delegado Brasileiro à Conferência Latino-Americana de Puebla – México. Foi bispo Administrador Apostólico de Campanha (MG), de 1977 a 1981, e em setembro de 1981, foi eleito o quinto bispo da Diocese de Taubaté, onde permaneceu até 1996. Neste ano, teve aceito seu pedido de renúncia, em razão da idade compulsória de 75 anos.
Durante sua emeritude, no período entre 17 de agosto de 1996 e 27 de maio de 2019, residiu em Taubaté, na companhia de seu sucessor, Dom Carmo João Rhoden, SCJ. Há pouco mais de ano e meio, impossibilitado de exercer satisfatoriamente o ministério, decidiu transferir-se para Mercês e lá residir, na casa que fora de seus pais. Ele passou a morar, então, na companhia de suas irmãs, Maria José e Maria Therezinha, usufruindo com tranquilidade sua avançada idade, na companhia carinhosa da família.
Já no contexto da pandemia de Covid-19, celebrou com seus familiares o centenário de nascimento, com impressionante disposição e vigor. Naquela ocasião, como coroamento das congratulações, foi lançada a sua volumosa biografia, intitulada “Dom Antônio Affonso de Miranda, SDN – Crônica do menino que virou bispo”, de seu grande amigo, o jornalista Henrique Faria. Nesta biografia, Henrique Faria contou com o apoio do jornalista lorenense, João Bosco Pereira de Oliveira (Paçoca), na reunião de informações a respeito de sua passagem por Lorena.
Em novembro de 1971, Dom Antônio foi nomeado bispo da Diocese de Lorena, onde serviu de 23 de janeiro de 1972 a 6 de janeiro de 1977, quando foi transferido para Campanha-MG.
A grande herança deixada por Dom Antônio à Diocese de Lorena foi o auxílio na criação da Comunidade Canção Nova. O bispo impulsionou Monsenhor Jonas Abib em seu trabalho de evangelização, junto aos meios de comunicação social.
Fonte: site Canção Nova
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