Quem é?
Henrique Cesar Nogueira Bahia (@henriquechocolatemma), mais conhecido como “Chocolate”, 49 anos, lutador de MMA, treinador de Boxe, futuro atleta de Boxe e #orgulhodeLorena.
Data e local de nascimento:
3 de fevereiro de 1973. “Nasci em Guaratinguetá, no Hospital da Aeronáutica, pois meu pai era de lá, mas já morávamos em Lorena”.
Formação:
“Sou formado em Educação Física, pela Faculdade Claretiano; e treinador de Boxe, formado pela Associação Brasileira de Pugilismo”.
Sua trajetória em poucas palavras:
“Com 5 anos, já lutava Judô. Aos 21, migrei para o Jiu-Jitsu, modalidade na qual sou faixa Preta – 5º grau, com muitas conquistas estaduais e nacionais.
Profissional de MMA desde 2002. Vim para o Rio de Janeiro, para a Academia Carlson Gracie, e depois fui para a Brazilian Top Team, na época considerada a maior equipe de MMA do mundo, onde treinavam grandes nomes, como Minotauro, Murilo Bustamante, Vitor Belfort, Ricardo Arona, Carlão Barreto, entre outros.
Depois fui contratado, por mais de 3 anos, pela equipe Inglesa Wolfslair, a maior da Europa, onde eu treinava com Mike Bisping, Quinton Jackson (Rampage), Mario Sukata, Big Foot, Paul Kelly, entre outros”.
Principais títulos:
“Conquistei os cinturões dos extintos Cage Warriors (2007) e Cage Rage (2008), ambos na Inglaterra. Vice-campeão faixa Preta de Jiu-Jitsu, no Campeonato Europeu, em Lisboa, Portugal, em 2008”.
Rapadura é doce, mas não é mole não…
“A vida de lutador não é fácil. Tem que ter disciplina, acordar cedo, fazer dieta à base de proteína, carboidrato e gordura boa, além de treinar e malhar muito.
Tantos anos de treino acarretaram em várias lesões, tendo sido necessárias 5 cirurgias, sendo 4 delas no quadril, incluindo uma prótese na cabeça do fêmur e uma operação na parte interna da bochecha (de tanto sofrer golpes).
Nesse período, médicos e fisioterapeutas afirmaram que, mesmo com dedicação, dificilmente eu voltaria a competir, por causa das lesões e porque a prótese poderia se deslocar. Na época, entrei em depressão e passei a comer muito, por causa da ansiedade. Fiquei acima do peso, com 107 kg. Nessa época, reencontrei o professor Alessandro Leite, presidente da Associação Carioca de Boxe. Ao me ajudar nos treinamentos, ele viu que eu tinha condições não só de treinar, como de voltar a competir.
Eu sentia muitas dores no início, mas com muito sacrifício, treinos e fisioterapia, fui evoluindo. Contrariando todas as previsões, já com 85 kg, voltei aos ringues em 2016, com uma vitória na Copa Dionísio Lazário de Boxe, em Niterói-RJ.
Muitas pessoas não acreditaram. Meu fisioterapeuta, com mais de 20 anos de experiência, disse que nunca viu um caso de recuperação de prótese no quadril como o meu”.
Sua vida atualmente:
“Vim da Inglaterra no mês passado, onde ministrei 2 seminários de Jiu-Jitsu, em Liverpool e Manchester.
Continuo sendo lutador. Minha última luta foi na Inglaterra, em 2019, onde ganhei finalizando. Pretendo lutar lá novamente, em 2023, e também devo fazer minha estreia no Boxe profissional ano que vem”.
O que Lorena representa pra você?
“Lorena é minha cidade Natal, onde passei minha infância e adolescência, com muitas e boas lembranças. Estudei no Instituto Santa Teresa e no Colégio São Joaquim, onde fiz grandes amigos, que faço questão de manter até hoje na minha vida”.
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