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Suspeito do assassinato de Elda Fortes tem prisão decretada

20/03/2024

O assassinato cruel da jovem lorenense Elda Mariel Aquino Fortes, de apenas 29 anos, chocou e abalou a cidade no último sábado, 16 de março. Desde então, Luiz Guilherme Costa de Oliveira, de 22 anos, principal suspeito pela morte de Elda, está foragido. Nesta terça-feira, dia 19, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) decretou sua prisão preventiva. Luiz Guilherme é acusado de invadir a casa de Elda, espancar e matar a ex-namorada estrangulada. O crime foi tão violento que ele quebrou o pescoço de Elda. Ela foi encontrada dentro de casa já sem vida pela própria mãe, Valéria Fortes.

A Polícia oficializou o nome de Luiz Guilherme Costa de Oliveira como possível autor do crime. Ele continua foragido. A ordem do TJ é para prisão temporária de trinta dias. Segundo a decisão, os elementos reunidos pela investigação são suficientes par autorizar a detenção do suspeito.

Ele é pai biológico de um dos filhos de Elda, uma menina de três anos. A vítima deixou ainda um menino de 14 anos. Técnica de Enfermagem, ela trabalhava na Maternidade SUS da Santa Casa de Lorena.

Em live na noite desta terça-feira, em suas redes sociais, Valéria Fortes desabafou: “Ainda me sinto em um pesadelo imenso. Ainda não consegui entender. Tem duas crianças aqui que requerem meu cuidado e tem uma ‘pititica’ aqui que fica toda hora perguntando: ‘cadê mamãe?”.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, quando foi encontrada, Elda apresentava várias lesões no rosto e sinais de asfixia, que teriam sido causados por um golpe mata-leão, em que o agressor imobiliza a vítima pelas costas, com um estrangulamento com os braços cruzados. O golpe quebrou o pescoço de Elda, que foi sepultada na manhã do último domingo, 17 de março, no Cemitério Parque Memorial de Lorena, sob forte comoção.

O trabalho de investigações foi iniciado ainda no sábado. Segundo relatos de uma amiga de Elda, que esteve com ela durante a madrugada do dia do crime, o ex-namorado foi visto em frente à casa da vítima, por volta das 5h.

Nos trabalhos de buscas, a Polícia Militar foi até a casa do suspeito, mas não o encontrou. No local, o pai do acusado disse que ele não voltou para casa desde a noite da sexta-feira, dia 15. A investigação continua.

O relacionamento entre Elda e o suspeito do assassinato foi considerado conturbado. Elda chegou a denunciar o ex-parceiro por agressões e havia conseguido na Justiça uma medida protetiva, após ser ameaçada de morte. “Isso não vai ficar assim. A voz da minha filha não vai ficar calada. A justiça vai ser feita para esse… não vou nem chamar de sujeito. Se você ver ele por aí, avisa a Polícia, porque ele precisa pagar. Não podemos deixar que outras mulheres vivam esse mesmo pesadelo”, disse Valéria, na publicação de agradecimento pelo apoio à família.

Informações do Jornal Atos

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