Simplesmente… Carolina Staut!
19/02/2015
Falar de Carolina Staut é falar da mãe de grandes amigos, é falar de uma mulher calma, tranquila, responsável. É falar de uma guerreira que resolvi homenagear através do texto a seguir, o qual resume bem o que é ser mulher:
Um filho vendo a mãe chorar, pergunta:
– Por que você está chorando?
– Porque eu sou mãe – ela respondeu.
– Eu não entendi – ele disse.
Ela apenas o abraçou e sussurrou:
– Você nunca entenderá.
Mais tarde, o menino perguntou ao pai:
– Por que as mães parecem chorar sem nenhuma aparente razão?
– Todas as mães choram sem motivo – foi o que o pai conseguiu responder.
O menino cresceu, tornou-se um homem e ainda tentava entender por que as mães, volta e meia, estão chorando.
Após muitos anos, já em avançada idade, ele deixou o mundo. Quando sua alma viu-se frente a frente com Deus, logo disse:
– Senhor, nunca entendi por que mães choram tão facilmente!
Disse Deus:
– Quando eu criei as mães, tinha que ser algo especial. Eu fiz seus ombros fortes o suficiente para carregar o peso do mundo e, ainda, suficientemente confortáveis para dar apoio. Eu dei a elas a força para a hora do nascimento dos filhos e para suportar a rejeição que tantas vezes vem deles. Eu dei a elas a fibra que permite a continuação da luta quando todos à sua volta já desistiram. Dei-lhes a perseverança em proteger a família por entre doenças e tristezas, sem jamais desistir de amar. Dei-lhes a sensibilidade para amar seus filhos diante de quaisquer circunstâncias, mesmo que eles a tenham magoado profundamente. Essa mesma sensibilidade ajuda a silenciar o chorinho dos seus bebês, fazendo com que se acalmem e, quando adolescentes, que compartilhem com ela suas ansiedades e medos…
… E, finalmente, dei-lhes a lágrima, para derramarem sem nenhuma razão aparente. É sua única fraqueza. Por que fiz isso? Para não diferenciá-las por completo do restante da espécie humana.
(Texto retirado da comunidade João Bombeirinho do Facebook)