Hoje, quinta-feira, 7 de novembro, o dia amanheceu nublado, prometendo chuva. No entanto, vários dias amanheceram assim e não trouxeram a tão esperada chuva. Mas hoje deu até para a gente sentir frio e ver mesmo que o tempo havia mudado.
De repente ouvi um barulhinho gostoso de coisa macia caindo, aquele barulhinho (para mim quase música) de garoa, aquela famosa e poética garoa de São Paulo do começo do século 20, que eu chamo de chuva doce, até dando nome ao meu livro de poemas.
A garoa, a chuva doce, me faz lembrar minha mãe, que nunca se acostumou ao calor de Lorena. Minha mãe Emília gostava tanto de garoa que preferia tomar chuva, molhar-se, do que abrir o guarda-chuva na garoa.
E hoje a garoa aumentou e molhou a minha calçada, a rua, encheu o tanquinho de frente de casa, pôs água na piscina… E sem trovão, sem assustar, sem ventania. Realmente um presente de Deus! Claro que agradeci ao Senhor – e naturalmente, não somente eu. Lembrei-me de há mais ou menos quinze ou vinte dias atrás, um domingo, às 19h, missa de São Benedito, e o Pe. Alessandro terminando a sua homilia. Ele falou de calor, dos pernilongos, do mal estar que a falta de chuva está causando a todos nós e pediu que rezássemos, pedindo chuva. Não é que, pouco depois, antes mesmo do final da missa tupiniquim (por coincidência ou por “milagre mesmo”), a chuva começou a chegar forte e até com trovão. Muitas pessoas preferiram molhar-se na chuva forte do que esperar que ela passasse. E ela continuou noite adentro.
A oração do Pe. Alessandro e a nossa foram ouvidas… Coincidência ou graça de Deus mesmo, o fato é que a chuva que não estava anunciada veio de repente.
Sabemos que a culpa da falta de chuva é nossa mesmo, não é da natureza. Apesar das causas serem culpa dos humanos, o Senhor nos atende sim, quando lhe pedimos.
Isso quer dizer, além de rezar, termos que evitar (nós, os humanos, de forma geral) que a atmosfera seja injetada continuamente por gases venenosos, causando o efeito estufa, que ocasiona, por sua vez, as mudanças do clima.
Devemos lembrar também que não é só agora que está acontecendo essa seca aqui no Sudeste. Em 1963, eu estava esperando o meu primeiro filho, Carlos Antonio (Cacá), hoje professor da USP, quando aconteceu uma seca igual a esta. Naquela época, acabou o inverno, quando não chove mesmo, e entrou a primavera, com calorão e sem chuva. Meu marido, Antonio, ficou desesperado, preocupado com o filho que ia nascer.
Procurou na cidade um “cacimbeiro” e o trouxe aqui em casa, para abrir uma cacimba. O cacimbeiro achou o lugar adequado e abriu uma cacimba com aproximadamente 10 metros de profundidade, onde a água apareceu clara e farta.
Não me lembro de termos usado a água da cacimba, pois antes de Cacá nascer, em 20 de novembro, começou a chuvarada a cair sem parar. A cacimba ficou aberta e tampada sem nunca precisar ser usada, durante anos. Depois foi fechada e assim ela está, até hoje. Será que vai precisar ser retirada? Acho que não. Os três quartos de água do planeta, o lençol freático e, naturalmente, a providência divina não nos deixarão faltar o líquido precioso da vida. Podemos ter a certeza. Amém!
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