Quando faleceu o dr. Arnolfo Azevedo (14/1/1942), Lorena recebeu ilustres homens públicos que lhe prestaram homenagem, como o deputado Hugo Carneiro, que aqui veio pelo trem noturno e assim se manifestou:
“Ao chegar a Lorena, observei a imensa desolação, a profunda tristeza que envolvia toda a cidade, pela perda de seu maior filho. Os combustores da iluminação pública, todos envoltos em crepe; raros notívagos pelas ruas desertas; um silêncio tumular descia por toda aquela cidade buliçosa e alegre nos dias normais. Rodeado pela família e por toda a população, o corpo do ínclito cidadão repousava no adro da igreja Matriz. No dia seguinte, a população inteira, aquela imensa multidão, chorava comigo à beira do seu túmulo”.
A canção do “Arnolfo Azevedo”
Escrevi-a quando diretor dessa escola, na década de 60:
Da Serra da Bocaina à Mantiqueira,
pelo esplêndido Vale reflorido
faça-se ouvir a voz sempre altaneira
deste nosso Colégio tão querido.
Nele são as nossas mentes cultivadas
pelo estudo que é fonte do saber,
são nossas energias temperadas
a pela imensa alegria de viver.
ESTRIBILHO
Cheios de fé, no rumo do futuro
levamos entusiasmo juvenil;
seja o trabalho o mais pesado e duro
venceremos pensando no Brasil
Lorena tem história de conquistas
que honraremos mantendo acesa a chama
do ideal desta raça de paulistas
em busca de mais glória, de mais fama.
Inspirados nos feitos do passado,
refletidos no brilho dos brasões,
teremos o sucesso conquistado,
erguendo nossa Pátria entre as nações.







