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Motorista bêbado e sem habilitação atropela família e mata garotinha de 7 anos

23/12/2014
Mãe também foi atropelada e segue internada na UTI da Santa Casa de Lorena.  Seu quadro é considerado estável pela equipe médica; ela está em choque pelo ocorrido, mas consciente
Inconsequência que virou tragédia.  No final da tarde do último domingo, 21 de dezembro, por volta das 18h30, uma família ia para casa, andando, às margens da BR 459 (Estrada Lorena-Itajubá), na altura do trevo de acesso ao bairro Ponte Nova, quando foi surpreendida por um motorista de uma Variant 1972, bêbado e sem habilitação.  
A pequena Ayla: mais uma vítima fatal da inconsequência ao volante
No atropelamento, morreu a garotinha Ayla Juliana da Silva, de 7 anos, apesar de ter sido socorrida.  A mãe teve múltiplas fraturas e segue internada na UTI da Santa Casa de Misericórdia de Lorena.  De acordo com a assessoria de imprensa da Santa Casa, ontem à noite, a mãe apresentou pequena melhora em seu quadro e encontra-se estável, embora tenha uma fratura séria no quadril.  Ela está em choque ainda, bastante abalada com tudo o que aconteceu, mas consciente, recebendo apoio da família.  A equipe médica avalia quais serão os próximos passos para sua recuperação.
Segundo Abel Lemos, padrasto de Ayla, ainda havia outras duas crianças no local, irmãos da garotinha, de 4 e 10 anos, que só não foram atropelados também porque Abel conseguiu salvá-los do motorista embriagado.  Ainda de acordo com o padrasto das crianças, o motorista vinha no sentido contrário a eles quando, na rotatória, perdeu o controle e atingiu sua família.
Apesar do risco de transitar às margens da rodovia, a pé, onde não há acostamento, Abel ainda disse que a família dificilmente fazia esse caminho.  Mas como eles haviam passado o dia em Aparecida, haviam acabado de descer do ônibus e iam para casa, próxima ao local do acidente.  “Foi uma tragédia”, declarou.
A Polícia Rodoviária Federal atendeu a ocorrência e realizou o teste do bafômetro, pois percebeu que o motorista que causou o acidente apresentava indícios de embriaguez.  O resultado comprovou que ele havia consumido bebida alcóolica muito acima do permitido por lei: 0,72 miligramas de álcool por litro de ar.  Só para se ter uma ideia da quantidade de álcool que ele consumiu, o máximo permitido é de 0,05 mg.
O motorista que atropelou a família – Z.S., 54 anos, morador da av. Targino Vilela Nunes, na Vila Nunes – está preso na Cadeia da Vila Geny, sem direito a fiança.  Ele deve responder na Justiça por homicídio culposo.  Porém, nenhuma punição vai trazer a vida de Ayla de volta.
Mais uma história triste envolvendo a mistura de uso de álcool e direção, com o agravante de que este homem nem habilitação possuía.

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