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COLUNISTAS / Psicologia: da infância à melhor idade

Estimulando a criatividade do seu filho

18/03/2015

A imaginação infantil é muito rica e é através dela que a criança percebe o mundo. Na infância, a criança a usará para solucionar uma brincadeira ou jogo. Na idade adulta, será a chave para a resolução de problemas mais complexos.
Todos nós somos ou podemos ser criativos. Ao nascermos, temos em nós essa possibilidade. Mas muitas vezes, ao sermos julgados e criticados, perdemos essa motivação. Por medo da crítica, passamos a copiar o que está pronto e aprovado.
Na época atual, cada vez mais dependente da tecnologia, tornou-se comum as crianças passarem horas em frente ao computador ou televisão. Com isso, não criam, não brincam, não se expressam. A criatividade vai aos poucos desaparecendo e as pessoas passam a agir da mesma maneira, perdendo toda a referência delas mesmas.
Desde o berço, já são necessários os primeiros estímulos, que serão os sons, imagens e movimentos. Depois, com o crescimento, os brinquedos vão se modificando e trazendo mais oportunidades de exploração do ambiente.
Ao brincar, desenhar, pintar, modelar, a criança se encontra diante de várias idéias criativas. Ao explorar um material, ela estará descobrindo formas de se expressar. Cabe ao cuidador, aos pais e professores a estimulação à criança, aceitando suas criações sem julgamento, sem apontar erros ou defeitos, pois é a sua oportunidade de expressão e elaboração do seu pensamento.
É importante que os pais mantenham em casa materiais como papel, cola, tesoura, tintas, pois é no papel que a criança começa a expressar seu pensamento de um jeito muito pessoal e autêntico. 
Outra idéia é a sucata, com tampinhas, potinhos de iogurte, caixas, papelão, pedrinhas, folhas, botões, etc. A construção do seu próprio brinquedo contribui para a compreensão de valores. Ela dá um valor afetivo ao brinquedo que foi criado por ela.
Os livros de história trazem surpresas maravilhosas e estimulam a aprendizagem, a linguagem, o vocabulário, a escrita, além da imaginação.
Pintar uma parede com tinta de lousa no quintal e ter giz à disposição da criança, onde ela vai criar desenhos, histórias, textos etc.
Muito interessante, também, montar um palco de caixa de papelão e fazer os fantoches de feltro contando histórias e fazendo a criança criar a sua.
Mas é muito importante deixar claro que, depois da brincadeira, todos irão cuidar da limpeza e organização, pois a responsabilidade é de todos.

COLUNISTAS / Meg Lorenzo Castilho

Margarida Maria de Lorenzo Castilho Nunes é psicóloga, pós-graduada em Psicopedagogia e Psicomotricidade, professora de pós-graduação de Psicopedagogia, brinquedista (criadora da Brinquedoteca do Clube Comercial de Lorena), especializando-se em Neuropsicologia.  Em sua clínica, realiza atendimento psicológico e psicopedagógico para crianças, adolescentes, adultos e idosos.


meglcnunes@yahoo.com.br

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