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COLUNISTAS / Em poucas palavras

Em poucas palavras, a qualidade dos programas de TV, a história de Cunha, boas recordações dos tempos de educador e um momento poético

27/04/2015

A qualidade do que é oferecido aos nossos jovens na TV
Um artigo do escritor gaucho Luís Fernando Veríssimo, que está circulando na internet, chama a atenção dos leitores para o baixo nível moral de certos programas da televisão nacional, como o tal BBB, da Globo.  
Sem ser puritano, horroriza-me, como velho profissional da educação, a ideia de que tantas pessoas absolutamente despreparadas, como jovens ainda em formação, assistam programas prejudiciais à fase em que se encontra a sua mentalidade. Pensemos nisto!
História de Cunha
Incansável produtor cultural, João José de Oliveira Veloso lançou, recentemente, mais uma obra oportuna – “A história de Zina”, a saga de uma família da zona rural cunhense. O desenvolvimento do tema permitiu uma abordagem de aspectos interessantes da vida da cidade.
Boas recordações dos tempos de educador… 
Compareci, no dia 11 de abril, ao Festival da Mantiqueira, em São Francisco Xavier, distrito de São José dos Campos, e lá tive um momento muito feliz, quando uma  senhora me abordou, dizendo ter sido aluna do meu colégio Arnolfo Azevedo, na década dos anos 60, e ali mesmo cantou para mim a canção daquela saudosa escola – letra de minha autoria e música da Celeste Godoy. Momento que compensou a exaustiva viagem desse dia e que me trouxe  boas recordações. A velhice tem vantagem nas emoções humanas…
 
Momento poético
Crepúsculo
Só um resto de luz… 
Um manto de sombras caminhando,
invadindo montanhas eróticas,  
lavadas em sangue,
que contagiam o poente  
em meio a sensações vulcânicas.
O fulgor másculo do sol,
em dolorida agonia,  
morre lentamente… 
E a lua passeia luxúria  
no funeral do sol.
Só um resto de luz…
quase nada.
E sombras,
imensidão de sombras que avançam lentamente.  
Os sinos que soam ao longe,
pausadamente… 
pesadamente…  
executam o requiém da fecúndia.
 

COLUNISTAS / Nelson Pesciotta

Membro da Academia de Letras de Lorena. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Direito, jornalista e sociólogo. Aposentado do Magistério estadual, no qual foi professor, diretor de escola (só no antigo CEEN Arnolfo de Azevedo, atuou durante 15 anos) e supervisor de ensino. No ensino superior, lecionou na Unitau e na antiga Faenquil (hoje EEL-USP), da qual é patrono do Colégio Técnico.  Foi secretário de Educação e Cultura, em Lorena.

Manteve, por mais de 20 anos, coluna semanal no Jornal Guaypacaré.  Promoveu, durante muitos anos, o concurso de declamação Arnolfo Azevedo e outros certames culturais e cívicos.  Foi presidente do Instituto de Estudos Valeparaibanos.  Tem 91 anos de idade.


npesciotta@uol.com.br

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