• SANTA CASA SECUNDARIO

FOTOS
VÍDEOS

O papel dos professores no TDAH (Déficit de Atenção e Hiperatividade)

14/10/2016

Há uma série de intervenções para que o professor possa ajudar uma criança portadora do TDAH em sala de aula, pois ocupam um lugar de destaque no desenvolvimento do aluno.

O professor deve estar informado sobre o transtorno para criar melhores condições de apoio em sala de aula. Quando se conhece aquilo que tem atrapalhado o desempenho do aluno, fica mais fácil pensar em soluções eficazes.

É importante saber distinguir o que a criança é capaz de fazer e o que não é, para que não se criem expectativas irreais sobre o rendimento dela.

O papel do professor é de extrema importância, é imensurável a diferença que um professor informado e motivado corretamente pode fazer na vida de seus alunos.

Dicas para o professor da criança com TDAH

– Não deixar que flutuações de humor ou cansaço interfiram no seu trabalho.

– Recompensar progressos sucessivos ao invés de esperar pelo comportamento perfeito.

– Colocar a criança na primeira fileira, o mais perto possível do professor.

– A sala de aula deve ser organizada e bem estruturada, isso ajudará a criança a se organizar internamente.

– O ambiente deve ter o mínimo de estímulos distratores que possam interferir na atenção do aluno, por exemplo: muitos cartazes com informações e avisos.

– Evitar instruções muito longas e parágrafos muito extensos, principalmente em provas, que devem ser claras e objetivas.

– Ser flexível para mudar estratégias de ensino até descobrir qual o estilo de aprendizagem da criança.

– Dar o conteúdo passo a passo, verificando se houve aprendizado em cada etapa.

– Rotina escolar previsível.

– Sempre recordar o que já foi falado, fazendo com que a criança explique o que compreendeu.

– Restringir a luminosidade e barulho excessivo.

– Permita o movimento em sala de aula, pedindo sempre a ajuda da criança.

– As provas e avaliações devem ser individuais.

– Dar supervisão adicional para o aluno.

– Atividades ou provas que exijam maior integridade da atenção sustentada, devem ser dadas no início da aula.

– Sempre conscientizar o aluno do tipo de prejuízo que o comportamento impulsivo pode acarretar e suas consequências.

– Dar tempo extra para que o aluno realize suas avaliações.

“O importante é o resultado e não o processo. Esse é um conceito da educação inclusiva que não pode ser perdido de vista. O ideal não é tentar encaixar o aluno a um modelo educacional. Isso mais dificulta do que facilita a criança a desenvolver suas competências”.

COLUNISTAS / Meg Lorenzo Castilho

Margarida Maria de Lorenzo Castilho Nunes é psicóloga, pós-graduada em Psicopedagogia e Psicomotricidade, professora de pós-graduação de Psicopedagogia, brinquedista (criadora da Brinquedoteca do Clube Comercial de Lorena), especializando-se em Neuropsicologia.  Em sua clínica, realiza atendimento psicológico e psicopedagógico para crianças, adolescentes, adultos e idosos.


meglcnunes@yahoo.com.br

MAIS LIDAS